Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/83408
Título: O online no offline: relatos das comunidades digitais em Portugal.
Outros títulos: The online in the offline: tales of the digital communities in Portugal
Autor: Batista, Joana Andreia Solipa 
Orientador: Gaspar, Andrea Catarina Marques
Palavras-chave: Públicos recursivos; Colaboração; Técnica; Abertura; Participação política; Recursive publics; Collaboration; Technique; Openness; Political participation
Data: 18-Jul-2017
Título da revista, periódico, livro ou evento: O online no offline: relatos das comunidades digitais em Portugal.
Local de edição ou do evento: Departamento de Ciências da Vida
Resumo: As interações e práticas online encontram-se enleadas de forma complexa com o quotidiano e com a vida política e social de cada um de nós. A tecnologia emerge como espaço onde a experimentação, a abertura e o saber fazer se tornam marcas identitárias dos atores (hackers) e espaços (hackerspaces) onde é produzida. Nesta dissertação, através duma articulação entre trabalho de campo multissituado, entrevistas e exploração de arquivos digitais, explorei os atores, grupos e entidades que, em Portugal, materializam o digital. Argumentarei que o conceito mais adequado para caracterizar estes coletivos é o de públicos recursivos, usando o exemplo do grupo Transparência Hackday Portugal para discutir a sua aplicação no estudo de atores para os quais o encontro físico é bastante importante. Argumentarei também que, neste grupo, o projeto é o código-fonte, a técnica é a linguagem de programação e a prática colaborativa é o domínio, componentes na interseção das quais o grupo é chamado à existência com configurações identitárias e sociais específicas, mas sempre precárias. Discutirei ainda o papel do digital e das práticas colaborativas no esbater de barreiras entre amadores e especialistas; a importância da diversão pessoal e do humor para os hackers; e o potencial do hacking como ferramenta de reconfiguração de outras áreas de conhecimento, nomeadamente a antropologia. Metodologicamente, discutirei o potencial da flexibilidade, da experimentação e dos arquivos digitais e discutirei a colaboração como ferramenta de produção de conhecimento etnográfico.
The online interactions and practices are interconnected in complex ways in our daily social and political lives. Technology emerges as a space where experimentation, openness and know how became trademarks of the actors (hackers) and spaces (hackerspaces) that produce it. In this dissertation, through an articulation between multi-sited fieldwork, interviews and exploration of digital archives, I will explore the actors, groups and entities that, in Portugal, materialize the digital. I will argue the concept of recursive publics is the most suitable one to characterize them, using the group Transparência Hackday Portugal as an example to discuss the use of the concept in groups to whom the physical encounter is very important. I will also argue that for this group the project is the source-code, the technique is the coding language and the collaborative practice is the domain, components that intersect to bring the group to existence with specific social and identity configurations, but always precarious. I will also discuss the role of the digital and collaborative practices in blurring the borders between amateurs and specialists; the importance of personal pleasure and humour for the hackers; and the potential of hacking as a tool to reconfigure other areas of knowledge, for example anthropology. Methodologically, I will discuss the potential of flexibility, experimentation and digital archives and will discuss collaboration as a tool for production of ethno-graphic knowledge.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Antropologia Social e Cultural apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
URI: https://hdl.handle.net/10316/83408
Direitos: openAccess
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