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Título: Genótipo e flora intestinal: um olhar sobre a epatogenia da doença inflamatória intestinal (Doença de Chron e Colite Ulcerosa)
Autor: Meneneses, Jorge Miguel Fernandes Reimão de 
Orientador: Gradiz, Rui Vasco Quintais
Pinto, Anabela Mota
Palavras-chave: Doença inflamatória intestinal; Patogénese;; Genótipo; Microbiota;; Doença de Chron; Colite ulcerosa
Data: Mar-2016
Resumo: A Doença Inflamatória Intestinal (DII) é uma patologia crónica com uma incidência crescente, particularmente em países industrializados. A sua etiologia carece ainda de clarificação, apontando os estudos mais recentes para uma interação entre diversos fatores etiológicos, como sejam os fatores ambientais externos e os fatores do hospedeiro, onde se incluem o genótipo, a resposta imunitária e a flora intestinal. Dada a multiplicidade de fatores envolvidos, a Medicina não dispõe ainda de terapêuticas curativas. À luz das mais recentes técnicas de sequenciação do genoma e dos Genome Wide Association Studies, é hoje em dia possível identificar inúmeros loci cuja presença se pensa aumentar a suscetibilidade para desenvolver esta patologia. No campo da microbiota, foi também possível, através da metagenómica e da sequenciação do RNA ribossomal 16S, obter grandes avanços na sua caracterização, e na identificação de alterações da sua composição. Assim, o objetivo deste trabalho é uma revisão da literatura no que de recente se tem publicado na área do genótipo do hospedeiro e da sua flora intestinal, tentando clarificar o seu envolvimento na fisiopatologia da doença. É possível identificar genes, cuja associação é já amplamente aceite como etiopatogenia da doença (como o caso do NOD2 ou o ATG16L1), associados a processos de reconhecimento bacteriano, autofagia e resposta imunitária por parte do epitélio intestinal. No campo da flora microbiana, também os estudos têm tentado esclarecer de que forma a alteração na proporção e diversidade de espécies presentes poderá influenciar o estado pro-inflamatório de base desta doença. Ao mesmo tempo, também a infeção por agentes patogénicos e os mecanismos de imunotolerância à flora comensal são tidos como peças importantes nesta desregulação. Apesar da riqueza de achados e dos avanços feitos na última década, a clarificação da etiopatogenia da doença carece ainda de mais estudos que, para além de identificarem os fatores etiológicos associados, consigam explicar a interação dinâmica entre eles, e de que forma esses fatores e essa interação condiciona a resposta imunitária do organismo.
Descrição: Trabalho final do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de fisiopatologia) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina.
URI: https://hdl.handle.net/10316/36855
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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