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Título: Territórios, recursos naturais e salinas. As técnicas tradicionais de produção de sal. O caso da Salina Municipal do Corredor da Cobra (Núcleo Museológico do Sal), Figueira da Foz
Autor: Quitério, Natália 
Orientador: Catarino, Helena
Pinto, Sónia
Palavras-chave: Figueira da Foz; Núcleo Museológico do Sal; Sal; Salinas; Instrumentos de produção de sal; Etno-arqueologia
Data: 26-Jan-2017
Resumo: O presente relatório é o resultado de um estágio realizado no Núcleo Museológico do Sal (dependência cultural do Museu Municipal Dr. Santos Rocha) inserido na Salina Municipal do Corredor da Cobra, na freguesia de Lavos (Figueira da Foz). Pretende-se apresentar o estudo dos instrumentos de produção de sal (que apesar de contemporâneos configuram protótipos que remontarão pelo menos ao período medieval), bem como a valorização turística e patrimonial das salinas, estudando-se o caso de sucesso do Núcleo Museológico do Sal. Directamente relacionado com o estudo dos instrumentos, apresentam-se os métodos e técnicas artesanais de produção de sal, bem como as infraestruturas onde esta se desenvolve. Neste sentido, analisam-se os vários compartimentos, canais de derivação de água e as divisórias que compõem as salinas, direccionando-se, a análise para a Salina Municipal do Corredor da Cobra. Para concretizar este estudo, realizou-se um pequeno trabalho de campo (etnográfico) culminando na recolha de alguns depoimentos de marnotos, no activo, no salgado da Figueira da Foz. De modo a corroborar a importância do sal em Portugal, bem como a antiguidade da sua exploração, expõem-se algumas fontes documentais, que atestam a presença de salinas desde período medieval, particularmente desde 929, data da primeira referência escrita conhecida até à data. O estudo do sal do ponto de vista da Arqueologia não é fácil, uma vez que esta actividade desenvolve-se em estruturas laboradas com materiais perecíveis, o que dificulta o registo arqueológico, pelo que na área em estudo não se conseguem datar as primitivas infra-estruturas salícolas devido à constante reutilização e laboração das mesmas. Todavia, em outras regiões portuguesas e espanholas, conhecem-se evidências de infra-estruturas salícolas (elaboradas com materiais mais resistentes) que remontam ao período medieval e sobretudo ao período romano. Para esta época, alude-se às fábricas de preparação de preparados piscícolas, relacionadas, claramente, com a produção de sal. Na Península Ibérica, o registo arqueológico da exploração de sal remete também para a Pré-História e Proto-História, embora a mesma ocorresse em “moldes” um pouco distintos como se demonstrará.
URI: https://hdl.handle.net/10316/36743
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FLUC Secção de Arqueologia - Teses de Mestrado

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