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Título: A utilização de xenoenxertos na implantologia
Autor: Alcaide, André Filipe Gonçalves 
Orientador: Falacho, Rui Isidro
Palavras-chave: Osso alveolar; Expansão alveolar; Regeneração óssea; Osso autógeno; Xenoenxerto; Implantes dentários
Data: 2012
Resumo: Introdução: Nas reabilitações implanto-suportadas são muitos os casos onde a disponibilidade óssea é insuficiente, quer no sentido vertical, quer horizontal. Assim, torna-se imprescindível recorrer a técnicas regenerativas. O médico dentista, perante o tipo de defeito com que se depara, a sua localização, tamanho e forma, deve saber escolher a melhor técnica a adoptar e o melhor biomaterial a aplicar, conhecendo as vantagens e desvantagens das diferentes opções de que dispõe. Apesar dos autoenxertos serem ainda considerados o gold standard da regeneração óssea, estes apresentam limitações, principalmente devido à necessidade de existir um local secundário onde é efectuada a colheita, que por si só pressupõe um ato cirúrgico e invasivo, independente da cirurgia no local recetor. Como alternativa existem os aloenxertos, xenoenxertos ou mesmo materiais aloplásticos, que são usados por si só, ou combinados com osso autógeno. Um xenoenxerto é um material de substituição proveniente de uma espécie animal diferente do receptor. Apesar de ser possível a utilização de derivados de matrizes ósseas de espécies bovinas, porcinas, equinas e mesmo exoesqueletos de certas espécies de coral marinho, o seu conceito base é o mesmo: fornecer uma matriz estável que permita a proliferação das células da linha osteoblástica do hospedeiro – osteocondução. Estes materiais dividem-se em dois grandes grupos, segundo a sua composição físico-química: os de base de hidroxiapatite e os de carbonato de cálcio (aragonite). A sua diversa composição e os diferentes procedimentos de remoção de matéria orgânica que são utilizados pelos fabricantes determinam uma heterogeneidade em muitas caraterísticas destes materiais, gerando comportamentos biológicos díspares. Objectivo: A presente monografia de revisão define as situações clínicas em que é necessário recorrer a técnicas regenerativas para aumento do tecido ósseo disponível, quando é exequível e indicada a utilização de xenoenxertos, caraterizando e definindo as suas vantagens e desvantagens técnicas e biológicas face a outros materiais e/ou técnicas cirúrgicas. Conclusões: A evidência científica ainda tem algumas lacunas em relação aos critérios que deverão levar à escolha de um método e material e não outros, pelo que a decisão clínica deve tentar recair no melhor conhecimento disponível buscando, sempre que possível, o procedimento mais simples, menos invasivo, com rigor e no tempo mais racional procurando corresponder às expectativas dos pacientes. Os xenoenxertos disponíveis apresentam propriedades e desempenhos biológicos com resultados satisfatórios sendo essenciais em muitos dos processos regenerativos do tecido ósseo contribuindo para a resolução de situações clínicas complexas.s
Descrição: Trabalho final do 5º ano com vista à atribuição do grau de mestre no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina Dentária apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/36364
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Med. Dentária - Teses de Mestrado

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