Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/31667
Título: Experiências precoces e coping com a vergonha no desenvolvimento de traços psicopáticos em adolescentes: diferenças de género
Autor: Bastos, Inês Alexandra Rodrigues 
Orientador: Rijo, Daniel Maria Bugalho
Palavras-chave: Vergonha; Coping com a vergonha
Data: 2015
Título da revista, periódico, livro ou evento: Experiências precoces e coping com a vergonha no desenvolvimento de traços psicopáticos em adolescentes:diferenças de género
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: Estudos realizados anteriormente com foco na vergonha, mostram que esta emoção pode ter origem em experiências precoces de vergonha, e está associada a diferentes tipos de psicopatologia. No entanto, são escassos os que exploram a associação entre as experiências precoces, vergonha e psicopatia. Recentemente tem sido sugerido a importância das estratégias utilizadas pelos indivíduos para lidar com a vergonha na compreensão dos processos psicopatológicos. Este estudo tem como objetivo explorar o papel mediador da vergonha e dos estilos de coping com esta emoção, na relação entre as experiências precoces e os traços psicopáticos em amostras de ambos os géneros. Para a realização deste estudo foi recolhida uma amostra de 577 participantes de uma população comunitária, com idades compreendidas entre os 15 e os 19 anos. Os principais resultados revelaram que a centralidade das experiências precoces de vergonha e a falta de experiências de calor e de afeto na infância predizem os níveis atuais de vergonha. A vergonha prediz os traços psicopáticos, direta e indiretamente (através do coping com a vergonha). As estratégias de Ataque ao Outro e de Evitamento predizem positivamente os traços psicopáticos, quer na amostra de rapazes quer na amostra de raparigas, enquanto que as estratégias de Ataque ao Self e de Fuga têm um efeito preditivo negativo. No global, estes resultados sugerem que o desenvolvimento de traços psicopáticos em adolescentes pode resultar da adoção de estratégias externalizantes e internalizantes de coping com a vergonha, embora os indivíduos pareçam recorrer principalmente às externalizantes, especialmente ao Ataque ao Outro e ao Evitamento, na tentativa de diminuírem os seus sentimentos atuais de vergonha
Current research about shame shows that this emotion can result from early experiences of shame, and may be associated with different types of psychopathology. However, research relating early experiences, shame and psychopathy is scarce. Recently it has been suggested that shame coping strategies may play na importante role when understanding psychopathology processes. This study aims to explore the mediating role of shame and shame coping styles, in the relationship between early experiences and psychopathic traits in samples of both genders. For this study, a community sample of 577 participants was collected, aged between 15 and 19 years. The main results showed that the centrality of early experiences of shame and the lack of experiences of warmth and safeness in childhood predict current levels of shame. Shame predicted psychopathic traits both directly and indirectly (through shame coping strategies). Attack Other and Avoidance strategies positively predicted psychopathic traits in both samples of boys and girls, while Attack Self and Withdrawal strategies had a negative predictive effect. Overall, these results suggest that psychopathic traits in adolescents can result from the adoption of externalizing and internalizing shame coping strategies, although individuals mainly seem to adopt externalized ones, especially Attack Other and Avoidance, when trying to reduce actual feelings of shame.
Descrição: Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica (Psicologia Forense), apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/31667
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FPCEUC - Teses de Mestrado

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