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Título: Os media e a política externa dos EUA : o caso da intervenção na Líbia em 2011
Autor: Santos, Mariana Mesquita e. 
Orientador: Cravo, Teresa
Palavras-chave: Política externa; Media; Discurso; Agenda-setting; Intervenção; EUA; Líbia
Data: 7-Out-2013
Editora: FEUC
Citação: Santos, Mariana Mesquita e - Os media e a política externa dos EUA : o caso da intervenção na Líbia em 2011. Coimbra, 2013
Resumo: Nos anos 1990 a Teoria Construtivista introduziu o poder das normas e da identidade no debate das Relações Internacionais. Afastando-se das teorias tradicionais das RI, o seu contributo pós-positivista trouxe para o estudo da Política Externa o poder da identidade e do discurso normativo do Estado na prossecução dos seus objetivos. No estudo dos media, a teoria Agenda-setting de Maxwell McCombs e Donald Shaw reconhecia a capacidade dos meios de comunicação de influenciar o que pensa e como pensa a opinião pública. O conceito de framing associado à teoria Agenda-setting defendia ainda que todas as notícias estão inseridas numa determinada realidade social que influencia a construção do discurso. As duas teorias colocaram a tónica no discurso como produtor de significados sociais, e assumem uma relação co constitutiva entre os media e a Política Externa, princípios que constituem os alicerces teóricos deste estudo. De forma a compreender o papel do discurso dos media no âmbito de um debate em Política Externa foi revisitado o caso da intervenção na Líbia em 2011, no contexto da Revolução Árabe, que representou um grande desafio para a Política Externa dos EUA e pôs a Administração norte-americana sob um enorme escrutínio público. O debate público sobre o tema permitiu que os meios de comunicação ocupassem um papel mais ativo desse debate e a observação do seu discurso tornou-se relevante. Com a aplicação dos princípios e ferramentas da Análise de Discurso, a análise dos editoriais publicados nas semanas anteriores e seguinte à intervenção militar na Líbia permitiu identificar o domínio de uma narrativa moral que apelava à identidade norte-americana enquanto líderes do mundo. Esta imagem histórica construída pelos EUA enquanto guardiões da democracia e da liberdade no mundo refletiu-se no discurso da imprensa que, por sua vez, contribuiu para a manutenção desse status quo.
Descrição: Dissertação de mestrado em Relações Internacionais (Estudos da Paz e Segurança), apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Teresa Cravo.
URI: https://hdl.handle.net/10316/24655
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FEUC- Teses de Mestrado

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