Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/13542
Título: Exercício, lactato e cárie dentária
Autor: Figueiredo, Andreia Sofia de Paiva 
Orientador: Ribeiro, Carlos Alberto Fontes
Palavras-chave: Ácido láctico; Saliva; Cárie dentária; Erosão dentária; Exercício; Lactato
Data: 2009
Citação: Figueiredo, Andreia Sofia de Paiva - Exercício, lactato e cárie dentária . Coimbra, 2009
Resumo: O objectivo fundamental do trabalho apresentado neste documento consiste em determinar a influência do lactato a nível da cavidade oral e sua participação na desmineralização dentária, quer no que diz respeito lesões de cárie, quer no que diz respeito lesões de erosão dentária. O ácido láctico produzido pelas bactérias cariogénicas, nomeadamente pelo Streptococcus mutans, desempenha um papel preponderante no surgimento de lesões cariosas a nível do esmalte. Uma lesão de cárie inicial típica caracteriza- -se por um esmalte branco opaco, indicativo de desmineralização activa na sua superfície. Por outro lado e sabendo já que, depois da prática de exercício físico intenso, é segregado ácido láctico para a cavidade oral, sendo que este fica em contacto com os dentes e demais estruturas, equacionamos a hipótese de ele influenciar o surgimento de lesões de erosão dentária. O trabalho realizado passou pela exposição de dentes terceiros molares a quatro soluções de ácido láctico, com valores de pH distintos (3,5; 4,5; 5,5 e 6,8) e por períodos de tempo diferentes (24 horas, 3 dias, 7 dias e 14 dias). Posteriormente foi medida a profundidade de desmineralização causada por esse contacto, realizado de duas formas distintas: contacto contínuo ou contacto intermitente (intercalado com água purificada). As principais contribuições do trabalho aqui apresentado são dadas a seguir. Em primeiro lugar, concluímos que são necessários valores de pH da ordem dos 3,5 ou 4,5 para causarem desmineralização visível ao microscópio óptico. Valores de 5,5 ou 6,8 não causam desmineralização alguma. Em segundo lugar, concluímos que parece não haver uma relação directa entre tempo de exposição e profundidade de desmineralização. Em terceiro lugar, não obtivémos diferenças estatisticamente significativas entre exposição contínua e intermitente e, por último, deparámo-nos com padrões de desmineralização completamente diferentes entre dentes sujeitos à mesma solução de desmineralização, nas mesmas condições.
O objectivo fundamental do trabalho apresentado neste documento consiste em determinar a influência do lactato a nível da cavidade oral e sua participação na desmineralização dentária, quer no que diz respeito lesões de cárie, quer no que diz respeito lesões de erosão dentária. O ácido láctico produzido pelas bactérias cariogénicas, nomeadamente pelo Streptococcus mutans, desempenha um papel preponderante no surgimento de lesões cariosas a nível do esmalte. Uma lesão de cárie inicial típica caracteriza- -se por um esmalte branco opaco, indicativo de desmineralização activa na sua superfície. Por outro lado e sabendo já que, depois da prática de exercício físico intenso, é segregado ácido láctico para a cavidade oral, sendo que este fica em contacto com os dentes e demais estruturas, equacionamos a hipótese de ele influenciar o surgimento de lesões de erosão dentária. O trabalho realizado passou pela exposição de dentes terceiros molares a quatro soluções de ácido láctico, com valores de pH distintos (3,5; 4,5; 5,5 e 6,8) e por períodos de tempo diferentes (24 horas, 3 dias, 7 dias e 14 dias). Posteriormente foi medida a profundidade de desmineralização causada por esse contacto, realizado de duas formas distintas: contacto contínuo ou contacto intermitente (intercalado com água purificada). As principais contribuições do trabalho aqui apresentado são dadas a seguir. Em primeiro lugar, concluímos que são necessários valores de pH da ordem dos 3,5 ou 4,5 para causarem desmineralização visível ao microscópio óptico. Valores de 5,5 ou 6,8 não causam desmineralização alguma. Em segundo lugar, concluímos que parece não haver uma relação directa entre tempo de exposição e profundidade de desmineralização. Em terceiro lugar, não obtivémos diferenças estatisticamente significativas entre exposição contínua e intermitente e, por último, deparámo-nos com padrões de desmineralização completamente diferentes entre dentes sujeitos à mesma solução de desmineralização, nas mesmas condições.
Descrição: Dissertação de mestrado em Patologia Experimental, apresentada à Fac. de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/13542
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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