Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/98525
Título: Edema macular diabético: resultados da acuidade visual em doente tratados com anti-vegf
Outros títulos: DIABETIC MACULAR EDEMA: VISUAL ACUITY OUTCOMES IN PATIENTS TREATED WITH ANTI-VEGF
Autor: Bonito, Maria Inês Cordeiro
Orientador: Silva, Rufino Martins da
Palavras-chave: edema macular diabético; retinopatia diabética; anti-VEGF; base de dados; evidencia clínica de vida real; diabetic macular edema; diabetic retinopathy; anti-VEGF; database; real-world evidence.
Data: 18-Mai-2021
Título da revista, periódico, livro ou evento: EDEMA MACULAR DIABÉTICO: RESULTADOS DA ACUIDADE VISUAL EM DOENTE TRATADOS COM ANTI-VEGF
Local de edição ou do evento: Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
Resumo: Objetivos: Analisar a evolução da acuidade visual (AV) dos doentes com edema macular diabético (EMD) tratados com anti-VEGF, em contexto de prática clínica diária, utilizando como base de dados a RETINA.PT.Materiais e métodos: Realizou-se um estudo retrospetivo observacional a partir da base de dados RETINA.PT, de doentes com diagnóstico de EMD com um seguimento mínimo de 1 ano deste 2007. As variáveis em estudo foram a variação média da AV, o número de injeções e variação da espessura macular central (EMC).Resultados: Incluímos um total de 149 olhos de 99 doentes com um tempo médio de follow-up de 4,770,29 anos. A AV média inicial foi de 58,6823,62 letras, sendo que melhorou 0,9715,99 letras (p=0,004) ao fim do primeiro ano de tratamento, e após em média 1,23 0,98 injeções. Neste período, 10,7% dos olhos perderam 15 letras e 12,8% ganharam 15 letras. Aos 24, 60, 84 e 120 meses observamos uma variação de -0,86, -5,12, -7,12 e -13,69 letras, respetivamente, estatisticamente significativa apenas aos 24 (p=0,013) e 120 meses (p0,001).A AV inicial correlacionou-se com a AV aos 12 meses (=0,803; p0,001), aos 24 meses (=0,743; p0,001) e aos 60 meses (=0,418; p0,001), assim como com a AV inicial e AV final (=0,575 e p0,001).Dos 81 olhos com informação microestrututal relativa ao edema macular, a espessura macular central (EMC) média era 422,61135,08 μm no primeiro tratamento e uma variação relativa ao último tratamento de -49,20122,22 μm (p=0,038).Não foi encontrada correlação entre a variação da AV ou a AV final e o número de injeções.Conclusão: Com este estudo podemos concluir que os tratamentos de anti-VEGF permitem uma AV estável a longo prazo, sendo estes resultados influenciados principalmente pela MAVC no início de tratamento. Ainda assim o subtratamento é uma realidade na prática clínica, sendo assim necessário encontrar novas terapêuticas e novas estratégias de gestão de tratamentos.
Purpose: To analyze the clinical evolution and outcome of anti-VEGF treatment in diabetic macular edema (DME) in a real-world clinical setting, based on RETINA.PT database.Materials and methods: An observational retrospective study of patients diagnosed with DME with more than 1 year of follow-up since 2007 was carried out using the RETINA.PT database. The outcomes were the mean variation in visual acuity, the number of injections and the mean variation in central macular thickness (CMT).Results: We included a total of 149 eyes of 99 patients, with an average follow-up time of 4.770.29 years. The initial mean VA was 58.6823.62 letters, with an improvement of 0.9715.99 (p=0.004) at the end of the first year of treatment, and after an average of 1.230,98 injections. In this period, 10.7% of the eyes lost 15 letters and 12.8% gained 15 letters. At 24, 60, 84 and 120 months we observed a variation of -0.86, -5.12, -7.12 and -13.69, respectively, statistically significant only at 24 (p=0.013) and 120 months (p0.001).The initial VA correlated with the VA (=0.803; p0.001), at 24 months (=0.743; p0.001) and at 60 months (=0.418; p0.001), as well as with initial and final VA (=0.575 and p0.001).Of the 81 eyes with microstructural information related to macular edema, the mean central macular thickness (CMT) was 422.61135.076 μm in the first treatment and a variation relative to the last treatment of -49.20122.22 μm (p=0.038).No correlation was found between the variation in VA or the final VA and the number of injectionsConclusion: With this study we can conclude that anti-VEGF treatments allow a for long-term BCVA stability, being mainly influenced by the BCVA at the beginning of treatment. Nevertheless, undertreatment is a reality in clinical practice, therefore it is necessary to find new therapies and new treatment management strategies.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/98525
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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