Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/98362
Título: Estudo dos mecanismos de Coping dos estudantes do Mestrado Integrado de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Outros títulos: Coping mechanisms of medical students at the Faculty of Medicine of the University of Coimbra
Autor: Monteiro, Maria Clara Maricoto
Orientador: Santiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares
Palavras-chave: Coping; Distress; Estudantes de Medicina; Depressão; Saúde Mental; Coping; Distress; Medical Students; Depression; Mental Health
Data: 12-Mar-2021
Título da revista, periódico, livro ou evento: Estudo dos mecanismos de Coping dos estudantes do Mestrado Integrado de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Introdução: A população estudantil de medicina é considerada especialmente vulnerável ao stress. Foi objetivo deste estudo verificar os níveis de Distress e conhecer os mecanismos de coping mais utilizados e úteis, bem como identificar aqueles estratégicos e a implementar no contexto universitário. Métodos: Foi realizado um estudo transversal e observacional numa amostra de conveniência dos estudantes dos seis anos do Mestrado Integrado de Medicina, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, do ano letivo 2020/2021, tendo sido calculado o tamanho da amostra. Aplicou-se um questionário online com a recolha de dados sociodemográficos, os instrumentos Brief Cope e Patient Health Questionnaire-4 (PHQ-4). Realizou-se uma análise descritiva e inferencial. Resultados: Numa amostra representativa de n=224, a incidência de Distress moderado a severo nesta população de estudantes foi de 22.3%. No Distress severo, a maior percentagem situou-se nos alunos do 1º ano (15%). Dos participantes que demonstraram um Distress severo, 60% estavam “Muitíssimo” / “Muito” integrados na vida universitária, todos estavam “Muito” / “Muitíssimo” satisfeito com o sucesso académico e 60% referiu antecedentes de patologia do foro da saúde mental. Os domínios de coping mais usados foram: “Planear”, “Coping Ativo” e o “Suporte Social Emocional”. Existe uma correlação estatisticamente significativa e negativa entre o Distress e o “Coping ativo” (r=-0.222; p=0.001), “Planear” (r=-0.182; p=0.006), “Reinterpretação positiva” (r=-0,220; p=0,001), “Aceitação” (r=-0,217; p=0,001) e “Humor” (r=-0,342; p<0,001). Discussão: O uso das estratégias “Autoculpabilização”, “Negação” e “Desinvestimento Comportamental” esteve associado a Distress mais intenso e o “Coping ativo”, “Planear”, “Reinterpretação positiva”, “Aceitação” e “Humor” estiveram mais correlacionadas com menor Distress. Foram encontrados níveis mais baixos de Distress nesta amostra relativamente a outros estudos, fruto possivelmente do tipo de instrumentos utilizados e da época do ano letivo em que ocorreu o estudo. Conclusão: Tendo em conta que 22.3% dos alunos desta amostra revela Distress moderado a severo, a implementação de iniciativas que promovam estratégias de coping ajustadas deve ser realizada.
Introduction: Medical student population is considered to be highly vulnerable to stress. The aim of this study was to evaluate the populational Distress and to know the most used and useful coping mechanisms and to identify the ones that should be implemented in the university context. Methods: A cross-sectional study was conducted in medical students of the Master Degree in Medicine of the Faculty of Medicine, University of Coimbra, in the academic year 2020/2021. The sample size was calculated. An online questionnaire was applied and all students completed a socio-demographic survey, the instruments Brief Cope and Patient Health Questionnaire-4 (PHQ-4). A descriptive and inferential analysis was performed. Results: In a n=224 representative sample, the incidence of moderate to severe Distress was 22.3%. The highest percentage of severe Distress participants was found in first year students (15.0%). For severely distressed students, 60% were "extremely" / "very " integrated in the university life, all of them were "extremely" / "very " satisfied with their academic success and 60% had a history of previous mental health issues. The most used coping mechanisms were: “Planning”, “Active Coping” and “Emotional Social Support”. A statistically significant and negative correlation between Distress and “Active Coping” (r = -0.222; p = 0.001), “Planning” (r = -0.182; p = 0.006), “Positive Reinterpretation” (r = -0.220; p = 0.001), "Acceptance" (r = -0.217; p = 0.001) and "Humor" (r = -0.342; p <0.001) was found. Discussion: The use of coping strategies such as “Self-Blame”, “Denial” and “Behavioral Divestment” was associated with higher Distress, while the use of “Active Coping”, “Planning”, “Positive Reinterpretation”, “Acceptance” and "Humor" was correlated with less Distress. Lower levels of Distress were found in this sample compared to other studies, possibly due to the type of instruments used and the time of the school year. Conclusion: The prevalence of 22.3% of moderate to severe Distress in this sample implies the consideration of initiatives that promote adjusted coping strategies.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/98362
Direitos: openAccess
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