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Título: Relações Afectivas ao Longo do Ciclo de Vida e Saúde Mental.
Autor: Canavarro, Maria Cristina Cruz de Sousa Portocarrero 
Palavras-chave: Psicologia Clínica
Data: 1997
Citação: Relações Afectivas ao Longo do Ciclo de Vida e Saúde Mental. Coimbra, ed. aut., 1997, 374 p.
Resumo: De acordo com Hinde e Stevenson-Hinde (1988) e Skolnick (1994), as relações afectivas são consideradas pelas pessoas como a parte mais importante das suas vidas. No quadro das Teorias Cognitivistas e da Psicopatologia do Desenvolvimento (Cichetti, 1984; 1990; Guidano, 1991; Mahoney, 1991; Rutter, 1995; Safran e Segal, 1990), a dialéctica da criação, manutenção e quebra de laços afectivos tem vindo a ser trazida para um plano de relevo no domínio da saúde mental. A Dissertação tem início por um ensaio teórico de clarificação do conceito de relações interpessoais bem como da sua importância no desenvolvimento humano. Um segundo capítulo trata das relações afectivas no contexto do ciclo de vida do indivíduo. A primeira parte, que cuida da revisão da literatura sobre os temas em apreço, é rematada, no terceiro capítulo, com um exercício de esclarecimento do papel das relações afectivas, numa perspectiva de desenvolvimento, como factores de vulnerabilidade/protecção para a psicopatologia. Na segunda parte, relata-se a contribuição pessoal. O conjunto da investigação empírica realizada é apresentada num capítulo inicial, seguida de um outro em que são expostos os estudos psicométricos desenvolvidos com os instrumentos utilizados. Os três estudos empíricos levados a cabo (capítulos sexto a oitavo) ocorreram em três situações específicas de saúde mental: perturbações depressivas; perturbações da ansiedade; e ausência de perturbações emocionais. O primeiro aborda designadamente as associações entre relações afectivas na infância e saúde mental do adulto; o segundo procura estabelecer as mesmas associações do estudo anterior mas centra-se na fase do ciclo de vida que corresponde à idade adulta; no terceiro (um estudo de múltiplos estádios) assume-se explicitamente uma perspectiva desenvolvimentista e procura-se conhecer o impacto que as relações afectivas na infância têm nas que lhe sucedem na idade adulta e a influência global destas na saúde mental do indivíduo adulto. O último capítulo da Dissertação fica reservado para a discussão e síntese dos resultados obtidos, tecendo-se ainda considerações sobre a metodologia utilizada e sobre implicações decorrentes da investigação.
URI: https://hdl.handle.net/10316/980
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:FPCEUC - Teses de Doutoramento

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