Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/97615
Título: Subjective Visual Complaints After Cerebral Venous Thrombosis
Outros títulos: Alterações Visuais Subjetivas Pós-Trombose Venosa Cerebral
Autor: Cavadas, Bernardo Rafael Ribeiro
Orientador: Martins, Ana Inês Marques Cabral Oliveira
Freitas, João André Sargento Araújo de
Palavras-chave: Trombose Venosa Cerebral; hipertensão intracraniana; perda visual; papiledema; Neuro-oftalmologia; Cerebral venous thrombosis; Intracranial hypertension; Visual loss; Papilledema; Neuro-ophthalmology
Data: 31-Mar-2020
Título da revista, periódico, livro ou evento: Subjective Visual Complaints After Cerebral Venous Thrombosis
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)
Resumo: Introdução: Na avaliação inicial de doentes com diagnóstico provável de Trombose Venosa Cerebral, os sintomas visuais são muitas vezes negligenciados e subvalorizados. O objetivo deste trabalho é descrever as alterações visuais encontradas antes e após o diagnóstico de Trombose Venosa Cerebral. Adicionalmente, abordamos outras manifestações clínicas, fatores de risco, meios de diagnóstico, tratamento e seguimento destes doentes. Métodos: Neste trabalho, realizámos um estudo retrospetivo de doentes internados no Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Portugal, entre dia 1 de janeiro de 2012 e 31 de maio de 2019, diagnosticados com Trombose Venosa Cerebral. Foram recolhidas múltiplas variáveis, incluindo dados demográficos, fatores de risco, sinais e sintomas, meios de diagnóstico, tratamento e seguimento. Focámo-nos principalmente nas alterações visuais destes doentes e para isso recolhemos informações relativas à função visual tanto na fase aguda como na crónica.Resultados: Durante o seguimento, foram identificadas alterações visuais em 25 doentes (19.1%), tendo estas surgido 22.43 meses (DP 19.59) após o diagnóstico. A presença de papiledema, diminuição da acuidade visual, zumbidos pulsáteis, e obscurações visuais transitórias na fase aguda associaram-se a maior prevalência de alterações visuais durante o seguimento. Nos casos em que houve transformação hemorrágica ou na ausência de recanalização total, verificou-se maior prevalência de alterações visuais durante o seguimento. Conclusão: As alterações visuais, ainda que subvalorizadas, são comuns na fase aguda e crónica da trombose venosa cerebral. Algumas particularidades clínicas podem predizer a sua ocorrência na fase crónica, podendo mesmo possibilitar um diagnóstico mais precoce e melhor orientação terapêutica.
Introduction: In the evaluation of a patient with a probable diagnose of cerebral venous thrombosis, visual symptoms are often overlooked and undervalued. We sought to describe visual complaints in patients diagnosed with cerebral venous thrombosis, both in acute and chronic phases. Additionally, we report clinical features, risk factors, imaging techniques, treatment and follow-up of those patients.Methods:We conducted a retrospective study of consecutive patients admitted to the Neurology department of Coimbra University and Hospital Centre, Portugal, between January 1st, 2012 and May 31st, 2019, diagnosed with cerebral venous thrombosis. We collected multiple variables comprising demographics, risk factors, clinical features, diagnostic tools, therapeutic approaches and follow-up. Our main focus was the study of visual impairment and to do so, we reviewed clinical information regarding visual function in the acute and chronic phases.Results:Visual features were identified during follow-up in 25 patients (19.1%). The mean time of onset of visual alterations was 22.43 months (SD 19.59) after diagnosis. The presence of papilledema, visual loss, pulsatile tinnitus and transitory visual obscurations in acute phase predicted the existence of visuals changes on follow-up. The presence of hemorrhagic infarction at baseline and the absence of total venous recanalization on follow-up favored the existence of visual abnormalities post-cerebral venous thrombosis.Conclusion:Visual changes, although usually overlooked, are quite common in acute and chronic phases of cerebral venous thrombosis. Specific clinical particularities may predict their occurrence in chronic phase, possibly allowing early diagnosis and directed treatment approaches.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/97615
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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