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https://hdl.handle.net/10316/90045
Título: | Megapróteses revestidas a prata | Outros títulos: | Silver-coated megaprosthesis | Autor: | Gameiro, Diogo Alexandre Neves | Orientador: | Judas, Fernando João Monteiro Freitas, João Paulo da Fonseca |
Palavras-chave: | Prata; Megapróteses; Indicações; Infeção; Argiria; Silver; Megaprostheses; Indications; Infection; Argyria | Data: | 28-Mar-2019 | Título da revista, periódico, livro ou evento: | Megapróteses revestidas a prata | Local de edição ou do evento: | Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra | Resumo: | As megapróteses (MP) ou endopróteses tumorais representam cada vez mais uma solução cirúrgica em situações de grandes perdas ósseas no contexto da cirurgia oncológica, de trauma e de revisão de prótese.No entanto, estas endopróteses estão associadas a diferentes tipos de falência. A principal e mais devastadora é a infeção periprotética (IPP). Esta complicação desenvolve-se, uma vez que a alargada superfície da prótese permite a colonização bacteriana, com produção de biofilme, tornando a infeção difícil de erradicar. A prata, aliando a sua ação antibacteriana à baixa toxicidade, tem sido utilizada para revestir estas MP com o intuito de prevenir e tratar esta complicação. Apesar disso, efeitos adversos relacionados com a prata, como a argiria local, já foram descritos.A implantação de megapróteses revestidas a prata (MPR) é uma opção cirúrgica relativamente recente, no entanto a sua utilização parece estar associada a uma menor incidência da IPP, bem como a um tratamento mais eficaz e menos agressivo desta complicação, quando comparada com o uso de megapróteses não revestidas (MPNR). A implantação de MP tem demonstrado bons resultados funcionais e não parece haver diferença entre doentes com MPR e doentes com MPNR.Quanto à argiria, o desenvolvimento desta complicação parece ser idiossincrático, uma vez que não foi encontrada relação com a massa de prata da prótese utilizada, nem com os níveis séricos de prata iónica (Ag+).No entanto, são precisos mais estudos, preferencialmente prospetivos, controlados e randomizados, com grupos de doentes mais numerosos, com maiores períodos de follow-up, sobretudo na área da cirurgia de trauma e revisão de prótese para confirmar estes resultados, para que no futuro as MPR sejam a escolha de eleição sempre que as MP estejam indicadas. Megaprostheses (MP) or tumor endoprostheses are increasingly a surgical solution in major bone loss’ situations in the context of oncological, trauma and prostheses revision surgery.However, these endoprostheses are associated with different kinds of failure. The main and most devastating is periprosthetic infection. This complication develops, as the enlarged surface of the prostheses allows the bacterial colonization, with biofilm production, making the infection difficult to eradicate.Silver, combining its antibacterial action with low toxicity, has been used to coat these MP in order to prevent and treat this complication. Despite this, silver-related adverse effects, such as local argyria, have already been described.The implantation of silver-coated megaprostheses (SCM) is a relatively new surgical option. Although its use seems to be associated with a lower incidence of periprosthetic infection, as well as a more effective and less aggressive treatment of this complication, when compared to the use of non silver-coated megaprostheses (NSCM). MP implantation has demonstrated good functional results and there appears to be no difference between patients with SCM and patients with NSCM.Regarding argyria, the development of this complication seems to be idiosyncratic, since no relation was found with the prosthesis silver mass nor with the ionic silver (Ag+) serum levels.However, more studies are needed, prospective, randomized and controlled preferentially, with larger patient groups and longer follow-up periods, especially in the areas of trauma and prostheses revision surgery to confirm these results, so that in the future the SCM be the election choice, whenever MP are indicated. |
Descrição: | Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina | URI: | https://hdl.handle.net/10316/90045 | Direitos: | embargoedAccess |
Aparece nas coleções: | UC - Dissertações de Mestrado |
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Tese Final - Diogo Gameiro.pdf | 1.53 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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