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Título: Depressão e interconexão microbioma-intestino-cérebro
Outros títulos: Depression and microbiome-gut-brain interconnection
Autor: Silva, Catarina Cruz Lourenço da
Orientador: Coelho, Catarina Maria Vicente Oliveira
Silva, Elisa Maria Carvalho Rasteiro da
Silva, Teresa Carmo Pimenta Dinis
Palavras-chave: Cérebro; Depressão; Intestino; Microbioma; Microbiota; Brain; Depression; Gut; Microbiome; Microbiota
Data: 19-Set-2019
Título da revista, periódico, livro ou evento: Depressão e interconexão microbioma-intestino-cérebro
Local de edição ou do evento: Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra; Farmácia Guarda Inglesa -Coimbra e ARSC
Resumo: A depressão major afeta mais de 300 milhões da população, sendo uma das maiores causas de incapacidade, morbilidade e mortalidade a nível mundial. Os tratamentos tradicionais deste distúrbio apresentam uma abordagem farmacológica, tendo como alvo o cérebro, no entanto, uma grande percentagem dos doentes não responde à medicação. Dada a heterogeneidade desta população, é premente a identificação de biomarcadores que facilitem o diagnóstico e permitam a estratificação dos doentes, criando uma terapêutica adaptada a cada indivíduo. Os estudos realizados nos últimos anos revelam a existência de um sistema de comunicação bidirecional, apelidado de eixo microbiota-intestino-cérebro, que pode influenciar direta e indiretamente certos distúrbios psicológicos, como a depressão. Perturbações no ecossistema intestinal podem desencadear alterações dos sistemas nervoso, endócrino, imunológico, metabólico e de barreiras intestinal e hematoencefálica, desencadeando um desequilíbrio do eixo microbiota-intestino-cérebro. Estas alterações têm sido associadas ao aumento do risco de desenvolvimento de depressão, sugerindo a existência de uma interconexão entre microbiota, cérebro e depressão. Evidência sobre a influência da microbiota intestinal no cérebro tem crescido e diversas abordagens, desde o uso de animais germ-free, manipulação com antibióticos, indução de stresse, transplantes de microbiota fecal e tratamento com psicobióticos estão a ser alvo de investigação. O reconhecimento do eixo microbiota-intestino-cérebro sugere a existência de um futuro alvo terapêutico e com potencial para o tratamento da depressão.
Major depression affects more than 300 million people, being one of the top causes of incapacity, morbidity and mortality worldwide. The conventional treatments for this condition present a pharmacological approach which targets the brain, however, a great percentage of patients do not respond to medication. Given the heterogeneity of this population, it is urgent to identify biomarkers that enable the diagnosis and allow the stratification of patients, generating a therapy which is adapted to each individual. Studies carried out over the last few years prove the existence of a bidirectional communication system, known as microbiota-gut-brain axis, which can influence direct and indirectly certain psychological disturbances such as depression. Disruptions in the gut ecosystem can trigger changes to the nervous, endocrine, immune and metabolic systems, as well as to the intestinal and blood-brain barriers: this disturbs the microbiota-gut-brain axis. These changes have been associated with an increasing risk of developing depression, suggesting the interconnection between microbiome, brain and depression. Evidence regarding the influence of the intestinal microbiome on the brain is growing and several approaches, namely the use of germ-free animals, the manipulation of antibiotics, stress induction, fecal microbiota transplantation and the administration of psychobiotics are under research. Acknowledging the microbiota-gut-brain axis suggests the existence of a future therapeutical target with the potential of treating depression.
Descrição: Relatório de Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas apresentado à Faculdade de Farmácia
URI: https://hdl.handle.net/10316/88269
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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