Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/85567
Título: (In)congruência nas estratégias de coping diádico e sua influência na adaptação individual e conjugal de casais durante a gravidez e pós-parto
Outros títulos: (In)congruence in dyadic coping strategies and its influence in individual and marital adaptation of couples during pregnancy and postpartum
Autor: Abreu, Madalena Sofia Fernandes 
Orientador: Canavarro, Maria Cristina Cruz Sousa Portocarrero
Palavras-chave: Adaptação individual; Ajustamento diádico; Coping diádico; Congruência (similaridade); Gravidez e Pós-parto; Individual adaptation; Dyadic adjustment; Dyadic coping; Congruence (similarity); Pregnancy and Postpartum
Data: 18-Jul-2018
Título da revista, periódico, livro ou evento: (In)congruência nas estratégias de coping diádico e sua influência na adaptação individual e conjugal de casais durante a gravidez e pós-parto
Local de edição ou do evento: FPCEUC
Resumo: A gravidez e pós-parto são períodos que podem ser conceptualizados como um contexto de stresse diádico. Neste sentido, o coping diádico, bem como a congruência (similaridade) do casal no envolvimento em estratégias de coping diádico, assume particular importância. O presente estudo teve como objetivo comparar os membros do casal no ajustamento individual e diádico, avaliar o envolvimento em estratégias de coping diádico durante a gravidez e pós-parto e a associação entre a congruência no casal no coping diádico e a adaptação ao longo da gravidez e pós-parto. O estudo tem um desenho longitudinal, e a amostra de 138 casais foi avaliada no 2º trimestre de gravidez e 6 semanas após o parto. Os participantes frequentavam as consultas de Obstetrícia da Maternidade Daniel de Matos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. O protocolo de avaliação, preenchido pelos dois membros do casal, foi composto por questionários que avaliavam o coping diádico (Dyadic Coping Inventory), a sintomatologia ansiosa e depressiva (Hospital Anxiety and Depression Scale), a qualidade de vida (EUROHIS-QOL-8) e o ajustamento diádico (Revised Dyadic Adjustment Scale). Os resultados mostraram que as mães apresentavam pior adaptação individual (sintomas de ansiedade e depressão) e melhor ajustamento diádico que os pais no período de gravidez e no pós-parto. Foi identificada uma diminuição significativa da sintomatologia ansiosa e do ajustamento diádico e um aumento da sintomatologia depressiva da gravidez para o pós-parto em ambos os sexos. No uso das estratégias de coping diádico, observou-se um declínio em ambos os elementos da díade da gravidez para o pós-parto, na Comunicação do stresse-self e no Coping diádico conjunto. Globalmente, o envolvimento em estratégias de coping diádico estava associado a melhor adaptação individual e relacional. Verificou-se também a importância da similaridade entre as estratégias de coping diádico e a adaptação individual e relacional na transição da gravidez para o pós-parto, observando-se que nos pais importa a sua própria perceção de similaridade nas estratégias de coping diádico e, nas mães, para além da importância da própria perceção, acresce a importância da perceção de similaridade do parceiro na sua adaptação no período pós-parto. Este estudo realça a importância do desenvolvimento de modelos de intervenção durante a gravidez, de forma a melhorar a adaptação dos casais a este período e, consequentemente, de promover também uma melhor adaptação ao período e pós-parto. Refere-se ainda a importância de desenvolver estratégias de coping diádico positivo e conjunto e reduzir estratégias de coping diádico negativas, bem como a importância de avaliar a similaridade no casal como forma de promover uma melhor adaptação ao pós-parto.
Pregnancy and postpartum are periods that can be conceptualized as a context of dyadic stress. Therefore, both dyadic coping and couples’ congruence (similarity) in the engagement in dyadic coping strategies have particular importance. The aim of this study was compare the individual and dyadic adjustment of couples, to evaluate their engagement in dyadic coping strategies during pregnancy and postpartum, as well as the association between the congruence of dyadic coping on the couple’s individual and relational adjustment across pregnancy and postpartum. In this study with a longitudinal design, a sample of 138 couples was assessed during the 2nd trimester of pregnancy and 6 weeks after delivery. Participants attended the obstetrics appointments at the Daniel de Matos Maternity Hospital of the Hospital and University Center of Coimbra. The assessment protocol, which was completed by both members of the couple, included questionnaires that assessed dyadic coping (Dyadic Coping Inventory), symptoms of anxiety and depression (Hospital Anxiety and Depression Scale), quality of life (EUROHIS-QOL- 8) and dyadic adjustment (Revised Dyadic Adjustment Scale). The results of this study showed that mothers presented lower levels of individual adaptation (symptoms of anxiety and depression) and better dyadic adjustment than fathers in the period of pregnancy and at postpartum. It was identified a significant decrease in anxiety symptoms and in dyadic adjustment, as well as a significant increase in depressive symptoms from pregnancy to 6-weeks postpartum in both sexes. Regarding dyadic coping, it was observed a decline in both members of the dyad from pregnancy to postpartum in the communication of stress-self and common dyadic coping. Overall, all forms of dyadic coping were significantly associated with better individual and relational adaptation. It was also verified the importance of the similarity between the strategies of dyadic coping and the individual and relational adaptation from pregnancy to postpartum; it was observed that, among fathers, it was particularly important their own perceived similarity in dyadic coping strategies and, among mothers, beyond the importance of their own perception, the partner's perception of similarity was also important for mothers’s adaptation during the postpartum period. This study emphasizes the relevance of developing intervention models during pregnancy, in order to improve the adaptation of the couples to this period and, consequently, a better adaptation to the postpartum period. It also underlines the importance of developing strategies of positive and common dyadic coping, reducing the engagement in negative strategies, as well as assessing the couples’ similarity as a way of promoting a better adaptation to the postpartum.
Descrição: Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
URI: https://hdl.handle.net/10316/85567
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FPCEUC - Teses de Mestrado
UC - Dissertações de Mestrado

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