Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/84607
Título: Medicamentos off-label em Pediatria: risco de utilização de Excipientes Tóxicos e Potencialmente Tóxicos
Outros títulos: Off-label drug use in Pediatrics: risk of harmful and potentially harmful excipient exposure
Autor: Amaro, Joana Filipa Mendes 
Orientador: Cavadas, Cláudia Margarida Gonçalves
Palavras-chave: Pediatria; Uso off-label ou Unlicensed; Fármaco; Excipiente; Toxicidade; Pediatric; Off-label use and unlicensed; Drug; Excipient; Toxicity
Data: 30-Jul-2018
Título da revista, periódico, livro ou evento: Medicamentos off-label em Pediatria: risco de utilização de Excipientes Tóxicos e Potencialmente Tóxicos
Local de edição ou do evento: Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
Resumo: Introdução: A maioria dos medicamentos prescritos em pediatria ou não têm autorização de introdução no mercado ou são utilizados fora dos termos dessa autorização (unlicensed ou off-label) a partir de especialidades farmacêuticas aprovadas para utilização em adultos, carecidos de informação sobre a adequabilidade dos excipientes, biodisponibilidade e estabilidade destas preparações. Assim, a população pediátrica hospitalizada está frequentemente exposta a medicamentos cujos muitos dos excipientes que, apesar de serem considerados farmacologicamente inativos e seguros, podem desencadear reações adversas em doentes pediátricos vulneráveis. Objetivos: Avaliar o predomínio do uso de medicamentos off-label/unlicensed em doentes pediátricos hospitalizados e determinar a prevalência de exposição de excipientes tóxicos e potencialmente tóxicos num Serviço de pediatria português. Metodologia: Foram identificados todos os medicamentos prescritos aos doentes pediátricos internados no Serviço de Pediatria da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco no período de 1 de Junho a 31 de Dezembro de 2017. Dos 148 doentes pediátricos, foram avaliadas 391 prescrições. Os medicamentos prescritos foram classificados de acordo com a informação dos seus RCM/FI, obtidos no Infomed, foi recolhida a sua lista de excipientes, os quais, foram classificados como sendo “Tóxicos” ou “Potencialmente Tóxicos” para a população pediátrica. Resultados: A prevalência de prescrições off-label foi de 73%. O subgrupo dos recém-nascidos prematuros apresentou a maior proporção de prescrições off-label (96,6%). As razões mais prevalentes para a utilização de medicamentos off-label esteve relacionada com a indicação terapêutica (48%) e a dose (17%), diferentes das descritas no RCM/FI. Foram identificados 126 excipientes diferentes, 46% dos medicamentos apresenta pelo menos um Excipiente Tóxico e 55% apresenta pelo menos um Excipiente Potencialmente Tóxico, administrados maioritariamente por via oral. Aproximadamente 1 em 4 doentes pediátricos recebeu pelo menos um Excipiente Tóxico e Potencialmente Tóxico. O subgrupo das crianças (2-11 anos) foi o mais exposto. Conclusão: Uma percentagem elevada de medicamentos off-label prescritos à população pediátrica, possui excipientes que podem ser considerados tóxicos e/ou potencialmente tóxicos, existindo a necessidade de avaliar o grau de exposição destes doentes a esses excipientes, capazes de desencadear RAM.
Introduction: The majority of medicines prescribed in paediatrics are not licensed in the market for which are being prescribed (i.e. unlicensed) or are used outside the terms of their licenses (i.e. off-label). Indeed, such licenses have been approved for use in adults and lack information regarding the suitability of excipients, bioavailability and stability of using these medicines in paediatrics. An extensive use of off-label prescription increases the number of adverse reaction to medicines. Hospitalized children and adolescents are frequently exposed to a number of excipients, including many which its security and toxicity has not yet been discussed. So even if these medicines are considered pharmacology non-active and safe, they may cause adverse reactions in vulnerable paediatric patients. Objective: In this study, we assessed the predominance of using unlicensed/off-label medicines and we have also determined the prevalence of exposure to harmful and potentially harmful excipientes ate the Portuguese Department of Pediatrics. Methodology: We have identified all medicines prescribed between 1st of July and 31st of December of 2017 to paediatric patients in the Local Health Unity of Castelo Branco, Portugal. Of the 148 patients, 391 prescriptions have been collected. We have then classified the medicines based on their Summary of Product Characteristics as provided by the Infomed - data base (i.e. Infarmed - the Portuguese Medicine and Health Products Authority). We have then created a list of excipients present in each medicine, with these excipients split between harmful and potentially harmful. Results: 73% of prescriptions were off-label, with premature new-borns showing the highest proportion at 96.6%. The predominant reasons for the use of off-label medicines were related to different therapeutic indication (48%) and dose (17%) than prescribed in Summary of Product Characteristics. We have identified 126 different excipients, with 46% of prescribed medicines containing at least one harmful excipient, with the share rising to 55% in the case of potentially harmful excipients, usually administered orally. Around 1 in each 4 paediatric patients received at least one harmful or potentially harmful excipients, with children (the age group of 2-11 years old) the most exposed. Conclusion: Off-label medicines prescribed to paediatric population often contain excipients which may be considered harmful or potentially harmful. This highlights the importance of assessing paediatric patients’ exposure to these excipients, with a view of avoiding that the use of off-label medicines leads to adverse reactions.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Farmacologia Aplicada apresentada à Faculdade de Farmácia
URI: https://hdl.handle.net/10316/84607
Direitos: embargoedAccess
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