Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/84589
Título: Existe uma curva salarial em Portugal?
Outros títulos: Is there a wage curve for Portugal?
Autor: Fonseca, Sebastião Fachada 
Orientador: Bação, Pedro Miguel Avelino
Palavras-chave: Desemprego; Salários; Curva salarial; Curva de Phillips; Oferta de trabalho; Unemployment; Wages; Wage curve; Phillips’ curve; Labor supply curve
Data: 16-Fev-2018
Título da revista, periódico, livro ou evento: Existe uma curva salarial em Portugal?
Local de edição ou do evento: Casa e estabelecimento da FEUC
Resumo: With regional macroeconomic data, we estimate a wage curve for Portugal, following the pioneering work of David G. Blanchflower and Andrew J. Oswald.There is a brief review of some questions in the literature that seem relevant to us for the analysis being done, for example, the relation of the wage curve with the labor supply curve or the Phillips curve, or the choice regarding the measurement unit of wages in the model.A significant part of our results is in line with the existing consensus, although another part includes some doubts that were already appointed by academic work, which we think were not fully clarified yet.It is studied in macroeconomics, regional macroeconomics and labor economics the relation between the level of unemployment of the factor of production labor and its remuneration. One way to think this relation names itself wage curve. The Phillips curve focus in the growth rate of wages raher than the level, which is the case of the wage curve. This curve makes an assumption about a negative relation between the variables in analysis. When the unemployment rate grows, individuals that are already employed have smaller probabilities of finding job opportunities in the labor market, outside their workplace.If that probability is smaller, then the expected wage income in the labor market will be smaller too. Firms, knowing the labor market conditions, namely the unemployment rate, can pay a wage level that competes with expected income in the market.In the last years, the Portuguese economy has seen a decrease in the unemployment rate and there is some expectation that it will continue to decrease. It would be interesting to know how much wages will respond to the future conditions of the labor market.(...)The main conclusion of this project is that there is some evidence that supports the wage curve for continental Portugal.
Através de dados macroeconómicos e regionais, é estimada uma curva salarial (wage-setting curve) para Portugal, seguindo a referência dos trabalhos fundadores de David G. Blanchflower e Andrew J. Oswald.São também trabalhadas algumas questões um pouco controversas que estão presentes na literatura e que nos parecem ser relevantes para a análise de dados efetuada, como, por exemplo, a relação da curva salarial com a curva da oferta de trabalho e a curva de Phillips, ou a escolha da unidade de medida dos salários no modelo empírico usado na estimação.Uma parte significativa dos resultados está em linha com o consenso existente na matéria, embora outra parte abranja dúvidas que tinham sido previamente levantadas entre os académicos e que ainda não foram totalmente esclarecidas, no nosso entender.É estudada em macroeconomia, em economia regional e em economia do trabalho, a relação entre o nível de desemprego do fator de produção trabalho e a sua remuneração. Uma forma de pensar essa relação chama-se curva salarial (“wage curve”). Ao contrário da curva de Phillips, que se foca na taxa de crescimento dos salários, a curva salarial de Blanchflower e Oswald estuda o nível dos salários. Esta última curva pressupõe uma relação negativa entre as variáveis em análise; um dos modos de pensar esta relação é que quando a taxa de desemprego cresce, os indivíduos que se encontram empregados têm menores probabilidades de encontrar outras oportunidades no mercado de trabalho, ou seja, fora do atual local de trabalho. Se essa probabilidade for menor, então o rendimento esperado no mercado será menor. As empresas, conhecendo as condições do mercado de trabalho, nomeadamente, a taxa de desemprego, podem pagar um nível salarial que concorra com o rendimento esperado no mercado por parte dos indivíduos empregados. Portanto, se o rendimento esperado no mercado diminui, as empresas podem pagar menores salários na medida em que, por exemplo, o nível de esforço dos indivíduos empregados se mantenha razoavelmente constante.Tendo em conta que, nos últimos anos, a economia portuguesa tem assistido a uma diminuição da taxa de desemprego, e que há a expetativa de que continue a diminuir, seria interessante saber em que medida é que os salários poderão responder às futuras condições do mercado de trabalho. O objetivo central deste estudo é tentar estimar uma curva salarial para Portugal para o período compreendido entre 1999 e 2016 e, mais especificamente, concluir acerca do possível impacto da variação da taxa de desemprego no nível médio dos salários. Este trabalho tem a particularidade de usar dados macroeconómicos para tentar estimar a curva salarial, já que na sua estimação são usados, por regra, dados microeconómicos.A conclusão principal deste projeto é a afirmação de que há alguma evidência que suporta a existência de uma curva salarial para Portugal continental.
Descrição: Trabalho de Projeto do Mestrado em Economia apresentado à Faculdade de Economia
URI: https://hdl.handle.net/10316/84589
Direitos: openAccess
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