Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/82263
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorVale, Beatriz A. Ribeiro C. Maia-
dc.contributor.advisorOliveira, Guiomar Gonçalves-
dc.contributor.authorDuarte, Margarida Ferreira Soares-
dc.date.accessioned2018-12-20T03:42:51Z-
dc.date.available2018-12-20T03:42:51Z-
dc.date.issued2018-06-08-
dc.date.submitted2019-01-22-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/82263-
dc.descriptionTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina-
dc.description.abstractIntrodução: Os maus-tratos (MT) a crianças e jovens, em conjunto com a disfunção familiar, constituem experiências adversas na infância (EAI). Nos últimos anos, muitos estudos têm surgido sobre as EAI, demonstrando o seu impacto na aprendizagem, comportamento, saúde física, saúde mental e mortalidade. Os profissionais de saúde (PS) estão numa posição única para combater este problema de saúde pública, no entanto há falhas na identificação e sinalização destes casos. Este estudo propõe-se a avaliar a prática dos PS relativamente aos MT, fazendo um diagnóstico de situação, de modo a que possam ser criadas estratégias adequadas às necessidades encontradas. Materiais e Métodos: Estudo transversal, descritivo e observacional, com base na aplicação de um questionário, eletrónico e anónimo, que esteve disponível online de 3 de janeiro a 28 de fevereiro de 2018. A população-alvo consistia em todos os assistentes sociais, enfermeiros, médicos e psicólogos do Hospital Pediátrico (HP) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Mondego e do Pinhal Interior Norte. As questões versavam: identificação de fatores de risco, abordagem e sinalização dos MT. Resultados e Discussão: Obtiveram-se 111 questionários preenchidos: 60 médicos, 40 enfermeiros, 6 psicólogos e 5 assistentes sociais; 61 trabalhavam no HP e 50 em Centros de Saúde (CS). Relativamente ao tempo de serviço, 53,1% exercia há mais de 15 anos. Verificou-se que a abordagem aos MT não é feita de forma sistemática em contexto de consulta, havendo percentagens significativas de PS que não questionam acerca de antecedentes de MT ou fatores de risco. Os PS com mais anos de serviço, foram os que mais admitiram não ter essa rotina. No caso de MT atuais, a sinalização é feita praticamente sempre (94,6%), no entanto, quando se trata de fatores de risco ou antecedentes de MT, a percentagem de referenciação é relativamente inferior (81,1% e 61,3%, respetivamente). A grande maioria (90,1%) dos participantes refere a necessidade de diretrizes para a sinalização dos casos de MT. Cerca de metade considera que a sua aprendizagem os deixou apenas um pouco preparados (52,3%), não se sentindo confortáveis para identificar e abordar os MT. Conclusão: É necessário sensibilizar os PS quanto à abordagem sistemática dos MT, apostar na divulgação das diretrizes de sinalização dos mesmos e instituir e/ou reforçar a formação, tanto durante os cursos, como regularmente ao longo da carreira dos PS.por
dc.description.abstractIntroduction: Child abuse (CA), in association with family dysfunction, consists in adverse childhood experiences (ACE’s). Recently, many studies have emerged about ACE’s, demonstrating their impact on learning, behaviour, physical and mental health, and mortality. The health care professionals (HCP’s) are in an unique position to fight this public health problem; however there are failures in the identification and reporting of these cases. This study proposes to evaluate the practice of HCP’s in relation to CA, making a diagnosis of the situation, so that strategies adapted to the needs found can be created. Materials and Methods: A cross-sectional, descriptive and observational study based on the application of an electronic and anonymous questionnaire, which was available online from January 3rd to February 28th, 2018. The target population consisted of all social workers, nurses, physicians and psychologists of the Pediatric Hospital (PH) of Coimbra University Hospital Centre (Portugal) and Primary Care Facilities (PCF) from the reference area of this hospital. Results and Discussion: We obtained 111 completed questionnaires: 60 physicians, 40 nurses, 6 psychologists and 5 social workers; 61 worked at PH and 50 at PCF. Regarding years working as HCP’s, 53.1% had been working for more than 15 years. It was verified that the approach to CA is not done in a systematic way in the appointment, and there are significant percentages of PS that do not question about antecedents of CA or risk factors. The HCP’s with more years of service were the ones who most admitted not having this routine. In the case of current CA, reporting is practically always done (94.6%), however, when it comes to risk factors or antecedents of CA, the percentage of referral is relatively lower (81.1% and 61.3% %, respectively). The great majority (90.1%) of the participants mentioned the need for guidelines for reporting CA. About half consider that their education left them only slightly prepared (52.3%), not feeling comfortable to identify and approach CA. Conclusion: It is necessary to sensitize the HCP’s about the systematic approach of the CA, to improve the diffusion of the CA reporting guidelines and to institute and/or reinforce the training both during the courses and regularly throughout the professional career of the HCP’s.eng
dc.language.isopor-
dc.rightsembargoedAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/-
dc.subjectMaus-tratospor
dc.subjectFatores de riscopor
dc.subjectExperiências adversas na infânciapor
dc.subjectProfissionais de saúdepor
dc.subjectSinalizaçãopor
dc.subjectChild abuseeng
dc.subjectMaltreatment risk factorseng
dc.subjectAdverse childhood experienceseng
dc.subjectHealth care professionalseng
dc.subjectMandated reporting attitudeseng
dc.titleMaus-tratos a crianças e jovens – Avaliação da prática dos profissionais de saúdepor
dc.title.alternativeChild abuse - Evaluation of health care profissionals' practiceeng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationHospital Pediátrico, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Portugal-
degois.publication.titleMaus-tratos a crianças e jovens – Avaliação da prática dos profissionais de saúdepor
dc.date.embargoEndDate2019-06-08-
dc.peerreviewedyes-
dc.date.embargo2019-06-08*
dc.identifier.tid202051307-
thesis.degree.disciplineMedicina-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicina-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Medicina-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorDuarte, Margarida Ferreira Soares::0000-0002-1280-4474-
uc.degree.classification19-
uc.date.periodoEmbargo365-
uc.degree.presidentejuriRodrigues, Fernanda Maria Pereira-
uc.degree.elementojuriSoares, Ana Raquel Caramelo-
uc.degree.elementojurivale, Beatriz A. Ribeiro C. Maia-
uc.contributor.advisorvale, Beatriz A. Ribeiro C. Maia-
uc.contributor.advisorOliveira, Guiomar Gonçalves-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.cerifentitytypePublications-
item.openairetypemasterThesis-
crisitem.advisor.researchunitCNC - Center for Neuroscience and Cell Biology-
crisitem.advisor.orcid0000-0003-4031-3880-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
Files in This Item:
File Description SizeFormat
[Margarida Duarte] Trabalho Final.pdf1.03 MBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Page view(s) 50

532
checked on Aug 14, 2024

Download(s) 50

482
checked on Aug 14, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons