Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/82155
Título: Desafios da contraceção na doente com epilepsia
Outros títulos: Challenges of contraception in women with epilepsy
Autor: Esteves, Rita Alexandra Romão Sá 
Orientador: Dias, Maria Margarida Oliveira Figueiredo
Ramos, Vera Lúcia Nobre Barroso
Palavras-chave: Contraceção; Epilepsia; Interações Medicamentosas; Agentes Contracetivos; Anticonvulsivantes; Contraception; Epilepsy; Drug Interactions; Contraceptive Agents; Anticonvulsants
Data: 9-Jan-2018
Título da revista, periódico, livro ou evento: Desafios da contraceção na doente com epilepsia
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Introdução: As mulheres com epilepsia enfrentam múltiplos desafios aquando da escolha de um método contracetivo, em grande parte devido às interações bidirecionais entre contracetivos hormonais e fármacos antiepiléticos. É imperativo que a gravidez destas mulheres seja planeada de modo a evitar os efeitos teratogénicos de certos fármacos antiepiléticos e a assegurar o controlo da epilepsia antes do início da gravidez.Métodos: Foi feita uma pesquisa nas bases de dados PubMed e EMBASE procurando artigos acerca da contraceção em mulheres com epilepsia. Incluíram-se artigos publicados entre 2007 e 2017 escritos em Inglês, Espanhol ou Português. Um total de 29 artigos foi incluído nesta revisão sistemática.Resultados: Dada a via comum de metabolização dos compostos dos contracetivos hormonais e de alguns fármacos antiepiléticos, os contracetivos orais combinados (COC), o sistema transdérmico, o anel vaginal, os progestativos orais e o implante contracetivo não devem ser usados em mulheres com epilepsia sob fármacos antiepiléticos indutores enzimáticos. Métodos como a injeção de acetato de medroxiprogesterona, o dispositivo intrauterino de libertação de levonorgestrel (DIU-LNG), o dispositivo intrauterino (DIU) de cobre, a esterilização e métodos de barreira não sofrem interações com fármacos antiepiléticos. A escolha da contraceção deve também ter em conta a potencial redução dos níveis de fármacos antiepiléticos aquando da toma de certos contracetivos hormonais (CH), condicionando aumento das crises epiléticas. A contraceção de emergência (CE) deve ser feita com recurso à implantação de um DIU de cobre, uma vez que o levonorgestrel e o acetato de ulipristal (AUP) sofrem interação com fármacos antiepiléticos indutores enzimáticos.Conclusão: Com vista à contraceção em mulheres com epilepsia, devem ser escolhidos métodos com baixas taxas de insucesso e que não sofram interações medicamentosas com fármacos antiepiléticos. Devem também ser ponderadas associações de métodos contracetivos, nomeadamente a associação de um método de barreira a outros de eficácia superior, como a injeção de acetato de medroxiprogesterona, o DIU-LNG ou o DIU de cobre.
Background: Women with epilepsy face multiple challenges when it comes to choosing a contraceptive method, largely because of bidirectional drug interactions between hormonal contraceptives and antiepileptic drugs. It is imperative that the pregnancy of these women is planned in order to avoid the teratogenic effects of certain antiepileptic drugs and to ensure control of epilepsy before the onset of pregnancy.Methods: We searched the PubMed and EMBASE databases for articles on contraception in women with epilepsy. Articles published between 2007 and 2017 written in English, Spanish or Portuguese were included. A total of 29 articles were included in this systematic review.Results: Given the common metabolic pathway of hormonal contraceptive compounds and some antiepileptic drugs, combined oral contraceptives (COC), transdermal patch, vaginal ring, progestin-only pills and contraceptive implant should not be used in women with epilepsy under enzyme-inducing antiepileptic drugs (EI-AED). Methods such as the medroxyprogesterone acetate depot injection, levonorgestrel-releasing intrauterine device (LNG-IUD), copper-containing intrauterine device (IUD), sterilization and barrier methods do not interact with antiepileptic drugs. The choice of contraception should also take into account the potential reduction of antiepileptic drugs levels when taking certain hormonal contraceptives, causing an increase in the frequency of epileptic seizures. Emergency contraception should be performed with the insertion of a copper-containing intrauterine device, since levonorgestrel and ulipristral acetate interact with enzyme-inducing antiepileptic drugs.Conclusion: When choosing a contraceptive method for women with epilepsy, those with low failure rates and that do not undergo drug interactions with antiepileptic drugs should be chosen. Associations of contraceptive methods should also be considered, such as the association of a barried method with others of superior efficacy, such as the medroxyprogesterone acetate injection, the LNG-IUD or the copper IUD.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/82155
Direitos: embargoedAccess
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