Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316/81269
Title: | A disfunção olfactiva na doença de Parkinson : um marcador evolutivo? | Authors: | Lopes, Susana Rosa | Orientador: | Ribeiro, João Carlos Gomes Silva Lemos, João Manuel da Fonseca Gomes de |
Keywords: | Transtornos do olfato; Doença de Parkinson; Otorrinolaringologia | Issue Date: | Mar-2012 | Abstract: | Introdução: Actualmente, a par do envelhecimento da população emergem patologias neurodegenerativas, como a Doença de Parkinson. De modo a ampliar o conhecimento sobre esta doença têm surgido inúmeros estudos que procuram encontrar novas armas que intervenham no seu diagnóstico precoce, no tratamento e na sua evolução. É neste contexto que o estudo da disfunção olfactiva ganha um papel fundamental, na pesquisa das suas possíveis funções nos várias estadios da doença. Objectivo: Estudo da função olfactiva na Doença de Parkinson, analisando a disfunção olfactiva segundo as escalas de gravidade UPDRS motora e Hohen e Yahr modificada, a duração da doença, o número de sintomas actuais e a história familiar. Doentes e métodos: Estudo prospectivo transversal, tipo coorte, com 45 doentes de Parkinson, contemplando a realização de dois testes neurológicos prévios (Escalas de Hohen e Yahr e UPDRS motora), seguidos da avaliação da função olfactiva. Resultados: No teste do butanol, 94,5% dos doentes apresentaram disfunção olfactiva. Este teste não se relaciona com a gravidade da Doença de Parkinson. No teste supraliminar, 98,9% dos doentes evidenciaram um défice olfactivo. O seu valor total nos dois primeiros estadios da classificação Hohen e Yahr foi superior à dos restantes, o que sugere uma associação entre o estadio desta classificação e o número de respostas correctas. Os doentes com uma maior classificação UPDRS motora tiveram um limiar menor de percepção supraliminar. Globalmente, os doentes com mais de 5 sintomas ou sintomatologia não motora, apresentaram um menor número de respostas correctas no teste supraliminar. Foi observada uma associação entre o número total de respostas certas neste teste e a classificação Hohen e Yahr. Conclusão: A disfunção olfactiva na Doença de Parkinson é generalizada, bilateral, com afectação tanto da detecção como da identificação de odores. O número total de respostas correctas no teste supraliminar relacionou-se com a classificação Hohen e Yahr, o que permite concluir que existe uma correlação entre o grau de défice olfactivo e a gravidade da doença Introduction: Actually, the aging is related with the onset of neurodegenerative diseases, such as Parkinson disease. In order to increase knowledge about this disease, numerous studies had appeared, seeking to find new weapons to help in its early diagnosis and treatment and to interfere with its natural evolution. In this context, the study of olfactory dysfunction wins a special role in the research of its possible value in different stages of Parkinson disease. Objective: The aim of this study was to evaluate the olfactory dysfunction in patients with different degrees of severity of Parkinson Disease. This evaluation was based on several items: the UPDRS scale, the modified Hohen and Yahr scale, the disease‟s duration, the number of present symptoms and the family history. Patients and Methods: Prospective cross-sectional cohort study with 45 parkinson disease patients. Firstly, their neurologic performance was classified by using the modified Hohen and Yahr and the UPDRS scales. Later on, the olfactory dysfunction was graded by the butanol and the supraliminar tests. Results: In the butanol test, olfactory dysfunction was present in 94,5% of parkinson disease patients. No association was found between the test‟s score and the parkinson disease severity. As for the supraliminar test, 98,9% of PD patients showed olfactory dysfunction. The score was based on the total number of correct answers. It was higher in the two first stages of the Hohen and Yahr scale, revealing an association between this scale‟s stage and the total number of correct answers. The same result was observed in the UPDRS scale. Patients presenting more than five symptoms or non-motor symptoms revealed lower scores in this test. There was found an association between the number of correct answers in the supraliminar test and the Hohen and Yahr scale. Conclusion: The olfactory dysfunction in Parkinson disease is global and bilateral. It affects the detection and the identification of odorants. In short, the degree of olfactory dysfunction is related to the severity of Parkinson disease, evaluated by the Hohen and Yahr scale. |
Description: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Otorrinolaringologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra | URI: | https://hdl.handle.net/10316/81269 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado FMUC Medicina - Teses de Mestrado |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
CAPA - A DISFUNÇÃO OLFACTIVA NA DOENÇA DE PARKINSON - UM MARCADOR EVOLUTIVO FMUC 2012 SUSANA LOPES.pdf | 69.03 kB | Adobe PDF | View/Open | |
A DISFUNÇÃO OLFACTIVA NA DOENÇA DE PARKINSON - UM MARCADOR EVOLUTIVO FMUC 2012 SUSANA LOPES.pdf | 1.09 MB | Adobe PDF | View/Open |
Page view(s)
232
checked on Nov 5, 2024
Download(s)
208
checked on Nov 5, 2024
Google ScholarTM
Check
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.