Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/653
Title: Os artistas, as oficinas e os métodos de trabalho dos imaginários do Porto "Filipino"
Other Titles: The artists, the workshops and the working methods of the imaginaries of "Phillipine" Oporto
Authors: Castro, Marília João Pinheiro Martins de 
Orientador: Dias, Pedro
Keywords: História da Arte; História
Issue Date: 12-Nov-2001
Abstract: Os anos que abrangeram o governo filipino, coincidiram na cidade do Porto com a instalação dentro do burgo e seu termo de várias casas religiosas, com a continuação da presença de marcantes figuras episcopais, um governo municipal atento às realidades e vicissitudes locais e nacionais – políticas e económicas, sem descurar as higiénico-sanitárias –, e uma crescente actividade mercantil empenhada no desenvolvimento comercial, negócios esses frequentemente extensíveis aos territórios coloniais – não sem deixar de se reconhecer o marcante fervor religioso, ainda mais forte após a respeitosa adopção das directrizes conciliares tridentinas que tanto caracterizou esta época ... Os pregões para arrematação de diversas empreitadas decorriam com persistência, para além de obras de pedraria e de carpintaria, e para preservação do seu património – lamentavelmente, as obras de que se conhecem os seus registos contratuais não subsistem. A encomenda para a Misericórdia do estatuário lisboeta Gonçalo Rodrigues não parece ter exercido registáveis influências nas demais aquisições portuenses. O trabalho escultórico, decorria numa grande ambiguidade e indistinção entre carpintaria de marcenaria, ensamblagem, entalho e imaginária. O seu tradicional meio oficino-mesteiral só paulatinamente se alterou e adaptou à nova legislação. Num meio em evidente crescendo, em que alcançamos identificar centena e meia de artífices e artistas, destacam-se alguns nomes dos seus mais exímios mestres portuenses na sua arte: Pero de Figueiredo, Diogo de Holanda que contraindo matrimónio com a viúva do mestre Fernão Carvalho “herdou” a sua oficina, o maiato Francisco Moreira e seu filho João Moreira Marques que não só exerceu a actividade de escultor como igualmente riscou significativas traças, o escultor João da Fonseca que relevantes cargos municipais exerceu, daí retirando títulos honoríficos, entre outros... Os confrades portuenses de São José e São Brás foram membros activos e respeitados pelos seus demais conterrâneos, detendo uma situação económica e um estatuto socio-cultural relevantes.
URI: https://hdl.handle.net/10316/653
Rights: openAccess
Appears in Collections:FLUC Secção de Artes - Teses de Doutoramento

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