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Título: Interrupção voluntária da gravidez: Ajustamento psicológico numa amostra de jovens portuguesas
Autor: Pereira, Joana 
Pires, Raquel 
Canavarro, Maria Cristina 
Palavras-chave: Interrupção voluntária da gravidez; adolescentes; Depressão; Qualidade de vida; ajustamento socioemocional
Data: 2013
Citação: Pereira, J., Pires, R., & Canavarro, M. C. (2013). Interrupção voluntária da gravidez: Ajustamento psicológico numa amostra de jovens portuguesas. Psicologia, Saúde & Doenças, 14(2), 329-338.
Projeto: SFRH/BD/ 89435/2012 
Título da revista, periódico, livro ou evento: Psicologia, Saúde, & Doenças
Volume: 14
Número: 2
Resumo: A interrupção voluntária da gravidez (IVG) é uma realidade recente em Portugal e os estudos portugueses sobre a sintomatologia depressiva e qualidade de vida (QdV) subsequentes à IVG são ainda escassos. Além disso, a investigação internacional é divergente e contraditória, oscilando entre escassos ou nenhuns efeitos negativos na saúde mental da mulher e sequelas negativas e significativas após a IVG, nomeadamente nas mulheres mais jovens. Assim, o presente estudo pretendeu caracterizar uma amostra de jovens portuguesas relativamente à sintomatologia depressiva e QdV, duas a quatro semanas após a IVG, tendo por comparação um grupo de jovens sexualmente iniciadas e sem história de gravidez. A amostra foi recolhida em 16 serviços de saúde e 22 escolas a nível nacional, e constituída por 128 jovens que realizaram uma IVG e 248 jovens sexualmente iniciadas e sem história de gravidez. Os dados foram obtidos através de fichas de caracterização sociodemográfica e clínica, e instrumentos de autopreenchimento que avaliaram a sintomatologia depressiva e QdV (Edinburgh Post-natal Depression Scale; EUROHIS-QOL-8). As jovens que realizaram uma IVG apresentaram sintomatologia depressiva significativamente superior e menor QdV, comparativamente ao grupo controlo, controlando variáveis de cariz sociodemográfico. Os resultados apontam para a importância da implementação de protocolos de triagem que permitam identificar as jovens com níveis significativos de sintomatologia depressiva e menor QdV e, posteriormente, a disponibilização de apoio especializado.
URI: https://hdl.handle.net/10316/46626
Direitos: openAccess
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