Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/41507
Título: Comportamentos de risco para doenças sexualmente transmissíveis em adolescente
Autor: Alpendre, Filipa de Almeida Cunha 
Palavras-chave: Doenças transmitidas sexualmente; Adolescente
Data: 2013
Resumo: Introdução: A adolescência é encarada como uma etapa sensível de descoberta que pode levar à adopção de atitudes potencialmente arriscadas. Segundo a Organização Mundial de Saúde, é durante a adolescência que se verifica maior incidência de doenças sexualmente transmissíveis: atinge 25% dos jovens com menos de 25 anos. Assim, torna-se fundamental identificar os comportamentos sexuais de risco dos adolescentes, para que se possa investir numa educação eficaz para a prevenção da doença. Objectivos: Identificar e caracterizar comportamentos do foro sexual de adolescentes, percebendo se estes estão ou não susceptíveis à contração de doenças sexualmente transmissíveis. Metodologia: Foi feito um levantamento dos hábitos e comportamentos sexuais de jovens com idades compreendidas entre os 14 e os 19 anos, alunos de duas escolas públicas de Coimbra, através da realização de um pequeno inquérito em meio escolar. A sua aplicação foi autorizada pelo sistema de Monitorização de Inquéritos em Meio Escolar e pela Direcção das escolas. Foi realizado posteriormente o estudo estatístico, com o programa SPSS. Resultados: Dos 146 adolescentes inquiridos, 68.5% eram do sexo feminino e 31.5% eram do sexo masculino. Verificou-se que apenas 37.0% dos alunos já tiveram relações sexuais e que, à medida que a sua idade aumenta, aumentou a percentagem de jovens com actividade sexual. Houve um predomínio de rapazes com vida sexual activa, em comparação com as raparigas. A média da idade da primeira relação sexual foi de 14.65 anos, não sendo estatisticamente diferente nos dois sexos. A maioria dos inquiridos (55.6%) referiu ter menos de uma relação sexual por semana. Relativamente ao número de parceiros sexuais dos adolescentes, 46.3% referiu que teve apenas um, 27.8% dos adolescentes teve dois parceiros sexuais, 9.3% teve três parceiros e 16.7% teve mais de três. Não foram verificadas diferenças estatisticamente diferentes nos dois sexos, mas verificou-se que à medida que diminui a idade da primeira relação sexual, aumenta o número de parceiros sexuais. A maioria dos inquiridos (66.7%) negou relações sexuais desprotegidas. Constatou-se que o contraceptivo mais utilizado por esta amostra é o preservativo, sendo sempre utilizado por 72.2% dos adolescentes. A maioria dos jovens negou relações sexuais sob o efeito de álcool ou drogas, não se verificou uma relação entre estas e a utilização do preservativo, nem diferenças significativas entre os dois sexos. Conclusão: A maioria dos adolescentes que participaram neste estudo demonstraram que sabem como evitar comportamentos de risco, tendo como único factor de risco para doenças sexualmente transmissíveis a idade precoce da primeira relação sexual.
Descrição: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/41507
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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