Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/37172
Title: Follow-up de doentes em risco de desenvolver buraco macular idiopático em olho adelfo
Authors: Maia, Nuno André de Sousa 
Orientador: Fonseca, Maria da Conceição Lopes Lobo da
Keywords: Retina; Oftalmologia; Descolamento da retina
Issue Date: Apr-2016
Abstract: A full-thickness macular hole (MH) is a defect of retinal tissue involving the anatomic fovea of the eye. MH develop when the physiologic aging phenomenon of separation of the vitreous cortex from the posterior pole occurs abnormally. Optical coherence tomography (OCT) provides a noninvasive, non-contact imaging technique that, along with clinical data, allows diagnosis of MH. Fellow eyes of MH cases may show early imaging changes in the natural course of a developing MH, such as vitreomacular adhesion and vitreomacular traction. The purpose of this study was to describe these imaging features in fellow eyes of patients with unilateral MH in relation to the risk of developing a MH in a long-term follow-up. To achieve this goal, a retrospective review of the records of 35 patients with full-thickness MH, who met the inclusion criteria, and with an average follow-up time of 30,5 months, was performed. The vitreomacular relationship in the fellow eyes was evaluated using OCT. The main results of our study were the following: 62,9% of patients showed vitreomacular attachment at initial examination. This value decreased to 48,6% at final examination. None of the patients with complete vitreomacular separation at first observation developed a MH. Vitreomacular traction was observed in 14,3% of cases in the first visit. These patients showed presence of intraretinal fluid and retinal ellipsoid layer disruption in 20% of cases. The incidence of MH in the fellow-eye during the study period was 5,7%. Both patients who developed MH were women and initially had some degree of vitreous attachment. We concluded that posterior vitreous detachment, evaluated with OCT, has an important role in the pathophysiology of MH and patients with vitreomacular attachment are at risk of developing this disease. Additionally, this work reinforces the notion that complete posterior vitreous detachment after development of the MH will not necessarily eliminate disease, due to the complex pathophysiology of this condition.
Um buraco macular de espessura completa é um defeito completo de todas as camadas retinianas envolvendo a fóvea. Os buracos maculares surgem quando a separação fisiológica do corpo vítreo em relação à retina, associada ao envelhecimento, ocorre de forma anormal. A tomografia de coerência ótica proporciona um meio imagiológico não invasivo, que, em conjunto com dados clínicos, permite estabelecer o diagnóstico de buraco macular. Os olhos adelfos de doentes com buraco macular podem mostrar alterações imagiológicas precoces durante a história natural da doença, como adesões ou trações vitreomaculares. O objetivo deste estudo foi descrever essas alterações imagiológicas nos olhos adelfos de doentes com diagnóstico de buraco macular unilateral e a sua relação com o risco de desenvolver a doença, ao longo de um follow-up de longo prazo. Para atingir este objetivo, realizámos um estudo retrospetivo de análise dos processos clínicos de 35 doentes com diagnóstico de buraco macular e seguimento médio de 30,5 meses, e que cumpriam os critérios de inclusão. A interface vitreomacular foi avaliada através de tomografia de coerência ótica. Os principais resultados deste estudo foram os seguintes: 62,9% dos doentes apresentavam aderência vitreomacular no momento da primeira observação. Esta percentagem reduziu para 48,6% na observação final. Nenhum dos doentes com separação vitreomacular completa na primeira análise chegou a desenvolver buraco macular. Observou-se tração vitreomacular em 14,3% dos doentes na primeira observação. Este grupo de doentes mostrou fluido intrarretiniano e deformação da camada elipsoide retiniana em 20% dos casos. A incidência de buracos maculares nos olhos adelfos de todos os doentes durante o follow-up foi de 5,7%. Todos os doentes que 5 desenvolveram buraco macular eram do género feminino e apresentavam algum grau de aderência vitreomacular inicialmente. Concluímos que o descolamento posterior do corpo vítreo, avaliado através de tomografia de coerência ótica, desempenha um importante papel na fisiopatologia dos buracos maculares e que doentes com aderência vitreomacular apresentam risco de desenvolver a doença. Adicionalmente, este estudo comprova que o desenvolvimento de descolamento posterior do vítreo completo depois do surgimento do buraco macular não elimina necessariamente a doença, devido à fisiopatologia complexa que lhe está subjacente.
Description: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Oftalmologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/37172
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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