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Título: Avaliação do efeito da anfetamina num modelo experimental de movimentos mastigatórios não funcionais
Autor: Coutinho, Joana Maria Martins 
Orientador: Fonseca, Júlio André Ramalho da
Pereira, Frederico Guilherme de Sousa da Costa
Palavras-chave: Anfetamina; Bruxismo; Stresse; Atrição Dentária; Cortisol; Creatina-Cinase
Data: 2012
Resumo: Introdução: Apesar de recentemente ter sido sugerida uma etiologia central para o bruxismo esta ainda não é consensual na comunidade científica. Foi sugerido que o consumo crónico de anfetamina produz bruxismo reforçando a hipótese da etiologia central. Objetivos: Avaliação da atrição dentária, dos movimentos mastigatórios não funcionais (MMNF), da concentração sérica da creatina cinase (CK, marcador de lesão muscular) e cortisol (hormona do stresse) e da evolução do peso corporal num novo modelo experimental de MMNF com anfetamina. Materiais e métodos: Foram utilizados 30 ratos Wistar machos com 9 semanas de idade, divididos em 3 grupos. O grupo I(GI; de controlo) não sofreu qualquer manipulação experimental, o Grupo II (GII) foi submetido a um protocolo de indução de stresse e injeção de soro fisiológico e o Grupo III (GIII) submetido a stresse e injeção de anfetamina segundo um protocolo de doses crescentes durante 14 dias. Com o objetivo de avaliar a influência do stresse na atrição incisal realizaram-se marcas dentárias nos incisivos centrais inferiores dos ratos. Foram também realizadas três colheitas sanguíneas nos dias 1, 7 e 14 (Análises 1, 2 e 3, respetivamente) de modo a avaliar as variações das concentrações séricas da CK e do cortisol. O comportamento dos animais, incluindo o MMNF, foi monitorizado ao longo do estudo. Resultados: A d-anfetamina potenciou o efeito do stresse no aumento do comportamento MMNF, e consequentemente, da atrição: GI (6.4±0.2mm), GII (6.8±0.3mm) e GIII (7.2±0.4mm). Enquanto que os animais do GII não aumentaram de peso, a anfetamina produziu uma diminuição do peso entre o dia 0 e o dia 14 no GIII (-21.3±16.4g). Relativamente a concentração sérica da CK, observou-se que o stresse produziu um aumento dos teores séricos desta enzima relativamente ao grupo controlo em função do tempo, atingindo o valor máximo ao 14º dia (análise 3): GI (1752.4 U/L), GII (2573.2 U/L) e GIII (3416.9 U/L). Os presentes resultados demonstram ainda que a anfetamina potencia a ação do stresse no aumento da CK sérica nos dias 7 e 14. Os valores do cortisol para os grupos GII e GIII são superiores ao GI (p<0.0001) nos 3 tempos medidos. No entanto, não há diferenças estatisticamente significativas entre os grupos GII e GIII. Conclusões: A anfetamina potencia o efeito do stresse no comportamento MMNF, na atrição e no aumento da CK mas sem expressão significativa no aumento do cortisol circulante sugerindo que a expressão de MMNF atenua a ativação do eixo hipófise-hipotálamo-suprarrenal.
Descrição: Trabalho final do 5º ano com vista à atribuição do grau de mestre no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina Dentária apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/36811
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Med. Dentária - Teses de Mestrado

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