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https://hdl.handle.net/10316/35421
Título: | Transformar o território promovendo a cidadania: metodologias em evolução nos orçamentos participativos de Lisboa e Cascais | Autor: | Allegretti, Giovanni Dias, Nelson Antunes, Sofia |
Data: | Jun-2016 | Editora: | Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) | Projeto: | info:eu-repo/grantAgreement/EC/H2020/687920/EU | Título da revista, periódico, livro ou evento: | Boletim Regional, Urbano e Ambiental | Número: | 14 | Local de edição ou do evento: | Brasília | Resumo: | Até 2008, os orçamentos participativos portugueses caracterizaram-se por um modelo quase sempre consultivo, incapaz de conduzir a impactos diretos no território e no nível de confiança dos cidadãos nas instituições. A maioria dos orçamentos participativos não durou mais do que dois ou três anos, ficando o seu alcance limitado ao âmbito da promoção de formas de democracia de proximidade. Em 2008, Lisboa tornou-se a primeira capital europeia a adoptar um processo de orçamento participativo de tipo deliberativo codecisório, tendo tido um grande impacto na transformação do panorama português dos processos participativos. Quando, em 2011, o município de Cascais também logrou aprovar a abertura de uma iniciativa do gênero, teve o cuidado de realizar uma análise crítica dos primeiros três anos de vida da experiência vizinha. Em função disso, o orçamento participativo de Cascais tomou forma no seio do processo da Agenda 21, contando com uma equipa cujo trabalho demonstrou-se mais cuidadoso em promover a qualidade do processo deliberativo e em favorecer relações mais intensas com os munícipes. Nessa perspetiva, este artigo pretende refletir sobre as diferenças entre duas metodologias participativas em permanente modificação que, devido à sua diferente capacidade de dialogar com outros processos de transformação do território, mostraram diferentes graus de legitimação e capacidade de gerar (in)satisfação nos participantes. Especificamente, serão abordados aspetos relativos às diferenças entre os orçamentos participativos de Lisboa e de Cascais na capacidade de promover a concertação entre os habitantes e a comunicação entre os cidadãos e os técnicos. A análise das duas metodologias, baseada em estudos de caso e inquéritos qualitativos/quantitativos distribuídos aos participantes, será completada por meio de uma leitura da sua fundamentação política, que suportou e direcionou a evolução dos dois modelos. Este artigo utiliza e atualiza alguns resultados do Projeto Orçamento Participativo: transferências, adaptações e resultados (Projeto Optar) que o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES/UC), em parceria com outras instituições portuguesas e com o financiamento da Fundação de Ciência e Tecnologia (FCT), tem vindo a desenvolver entre 2010 e 2013, monitorizando a performance de dez experiências portuguesas. | Descrição: | EMPATIA - Enabling Multichannel PArticipation Through ICT Adaptations (687920) | URI: | https://hdl.handle.net/10316/35421 | ISSN: | 2177-1847 | Direitos: | openAccess |
Aparece nas coleções: | I&D CES - Artigos em Revistas Internacionais |
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Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Transformar o território promovendo a cidadania_metodologias em evolução nos orçamentos participativos de Lisboa e Cascais.pdf | 174.87 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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