Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/35404
Título: Avaliação das práticas educativas parentais numa amostra forense
Autor: Lopes, Marcela Rute Fontes 
Orientador: Alberto, Isabel Maria Marques
Palavras-chave: Práticas educativas parentais; Estilos parentais; Parentalidade; EMBU; Egna Minnen Bertraffande Uppfostran; Processos de promoção e proteção; Processos de regulação do exercício das responsabilidades parentais
Data: 2016
Título da revista, periódico, livro ou evento: Avaliação das práticas educativas parentais numa amostra forense
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: As Práticas Educativas Parentais consistem em estratégias e ações a que os pais recorrem com o objetivo de eliminar os comportamentos indesejáveis e de promover os comportamentos desejáveis nas crianças. O presente estudo pretende avaliar as Práticas Educativas Parentais numa amostra forense com famílias envolvidas em processos judiciais de Promoção e Proteção e processos de Regulação do Exercício das Responsabilidades Parentais. A amostra total é constituída por 134 indivíduos que responderam ao inventário Egna Minnen Bertraffande Uppfostran – EMBU no âmbito da consulta de Avaliação Psicológica solicitada pelos Tribunais ao Centro de Prestação de Serviços à Comunidade da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Consoante a idade dos participantes, foram utilizadas as versões EMBU-Memórias de Infância, EMBU-Pais e EMBU-Crianças, tendo os adultos respondido ainda à escala de avaliação da Desejabilidade Social – DESCA. Os resultados obtidos parecem indicar que as crianças percecionam significativamente mais Suporte Emocional por parte da mãe do que do pai, conforme avaliado pelo EMBU-Crianças. No EMBU-Memórias de Infância, os adultos não recordam de forma substancialmente diferente os comportamentos de ambos os seus pais ao nível do Suporte Emocional, mas na subescala Rejeição já identificam diferenças estatisticamente significativas, recordando mais atitudes de tentativa de modificação do comportamento da vontade dos filhos por parte das mães do que dos pais. Quando se comparou as famílias envolvidas em Processos de Promoção e Proteção com as de Regulação de Exercício das Responsabilidades Parentais, apenas se encontrou resultados significativamente diferentes na subescala Tentativa de Controlo do EMBU-Pais, em que os pais envolvidos em processos de Promoção e Proteção se percecionam como mais controladores com vista à modificação do comportamento dos filhos consoante os seus desejos.
Parenting Practices are defined as specific strategies and actions that parents use to minimize their children misbehaviours and to promote desired behaviours. The present study aims to assess Parenting Practices in forensic settings with families involved in child protection and in child custody legal processes. This study is based on a sample of 134 participants that answered Egna Minnen Bertraffande Uppfostran – EMBU (The perception’s evaluation questionnaire of Parental Practices) in the Psychological Evaluation Service for Court Consulting from Faculty of Psychology and Education Science’s Community Service Centre. Depending on participants’ age, we used EMBU-own memories of childrearing experiences version, EMBU-parents version and EMBU-children version, with adults replying to a Social Desirability Scale (DESCA) as well. The results suggest that children perceived significantly more emotional warmth from their mothers than from their fathers as assessed with EMBU-children version. In EMBU-own memories of childrearing experiences version, adults don’t seem to recall significant differences between their parents in providing emotional warmth, but they do in the rejection factor, remembering more attempts to change their will and behaviour from their mothers than from their fathers. When comparing families in child protection legal cases and families in child custody legal cases, we only found statistically significant differences at Control Attempts scale from EMBU-Parents version, with parents involved in child protection cases viewing themselves as more controlling towards their children’s behaviour modification. Besides this, we found no statistically significant differences between these two groups.
Descrição: Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde (Psicologia Forense), apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/35404
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FPCEUC - Teses de Mestrado

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