Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/33372
Título: Menigite tuberculosa no doente co-infectado por HIV
Autor: Frias, André Filipe Dias de 
Orientador: Cunha, José Gabriel Saraiva da
Palavras-chave: Tuberculose; Meningite; Meningite tuberculosa; VIH; Diagnóstico; Tratamento; Prognóstico
Data: Jan-2016
Resumo: A meningite tuberculosa em doentes co-infectados por VIH está associada a elevada morbimortalidade. Este artigo de revisão pretende apresentar as características clínicas, diagnósticas e terapêuticas particulares desta patologia no co-infectado por VIH, estabelecendo sempre que possível o paralelismo com o indivíduo imunocompetente. O VIH detém um papel facilitador e potenciador da meningite tuberculosa, aumentando o risco de desenvolvimento de todas as formas de tuberculose extrapulmonar, incluindo a forma meníngea, sendo o risco tanto maior quanto mais avançado o grau de imunodepressão. O carácter inespecífico da maioria dos achados clínicos, laboratoriais e imagiológicos, aliado a um maior leque de diagnósticos diferenciais a equacionar no doente co-infectado por VIH dificultam o diagnóstico desta entidade. São necessárias com urgência técnicas diagnósticas mais sensíveis, mais específicas, mais baratas e mais céleres, uma vez que o prognóstico desta patologia está intimamente relacionado com o momento de instituição de terapêutica anti-bacilar. A co-infecção por VIH está independentemente associada a multirresistências do Mycobacterium tuberculosis. As terapêuticas recomendadas para o tratamento da meningite tuberculosa foram extrapoladas dos esquemas terapêuticos da tuberculose pulmonar, e a sua eficácia não se encontra evidenciada em ensaios clínicos. A meningite tuberculosa é indicação para iniciar tratamento anti-retrovírico em todos os doentes co-infectados por VIH. Os perfis de toxicidade das terapêuticas destas duas entidades são sobreponíveis, colocando novo problema ao clínico. Tuberculous meningitis in HIV-infected individuals is associated with high morbidity and mortality. In this review are presented the clinical, diagnostic and therapeutic aspects of this disease in HIV-infected individuals, thereby comparing it to the disease in HIV-uninfected individuals. HIV has an enabling and promoting role in tuberculous meningitis, increasing the risk for all forms of extrapulmonary tuberculosis, including tuberculous meningitis, and the risk is higher for more advanced levels of immunosuppression. The non-specific nature of most clinical, laboratory and imaging findings, combined with a wider range of differential diagnoses to equate in HIV-infected patients, hampers the diagnosis of this entity. Thus, more sensitive, more specific, cheaper and quicker laboratory methods are urgently required, since the prognosis of this disease is closely related to the time of anti-tuberculosis therapy institution. Multidrug resistance was independently associated with HIV infection. The current recommended therapy for tuberculous meningitis is based on the treatment of pulmonary tuberculosis and its efficacy has not been shown in clinical trials. Starting anti-retroviral therapy is recommended for all patients with HIV and tuberculous meningitis. The toxicity profiles of both treatments are overlapping, posing additional management challenges.
Descrição: Trabalho de revisão do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de infecciologia) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medici
URI: https://hdl.handle.net/10316/33372
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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