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https://hdl.handle.net/10316/33220
Título: | Conhecimento sobre a doença e comportamentos de adesão de doentes com insuficiência cardíaca | Autor: | Catarino, Paula Cristina Silvestre | Orientador: | Ferreira, Pedro Lopes Frederico, Manuela |
Palavras-chave: | Insuficiência cardíaca; Conhecimento; Adesão; Doenças cardiovasculares; Qualidade de vida | Data: | 29-Set-2016 | Editora: | FEUC | Título da revista, periódico, livro ou evento: | Conhecimento sobre a doença e comportamentos de adesão de doentes com insuficiência cardíaca | Local de edição ou do evento: | Coimbra | Resumo: | A insuficiência cardíaca (IC) é uma das principais prioridades entre as doenças crónicas, acarretando grande impacto económico, social e individual. Apesar da melhoria dos tratamentos farmacológicos, ainda existe possibilidade de melhoria em termos de educação terapêutica. O presente trabalho tem como objetivo principal a adaptação cultural e validação dos instrumentos Dutch Heart Failure Knowledge Scale (DHFKS) e Heart Failure Compliance Questionnaire (HFCQ). Pretende-se ainda avaliar a adesão terapêutica e o conhecimento de pessoas com IC, e a sua correlação com variáveis sociodemográficas, clínicas e com a qualidade de vida. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, transversal, descritivo-correlacional. Foi utilizado um questionário que incorpora as duas escalas traduzidas e o EQ-5D-3L. A amostragem foi não-probabilística consecutiva de doentes seguidos em consulta externa e internamento em hospital universitário. A tradução seguiu os passos preconizados por Ferreira e Marques (1998). Recorreu-se a estatística descritiva e aos testes U de Mann-Whitney, H de Kruskall-Wallis e correlação de Spearman para testar as hipóteses. Avaliou-se a consistência interna da DHFKS. Participaram 43 doentes (idade média= 60,4±10,7; 76,7% homens; duração de doença média= 12,2±14,9 anos). A DHFKS apresentou um Alpha de Cronbach de 0,62. Em termos de conhecimento, o número de respostas corretas variou entre 5 e 14 (em 15), com 72% dos doentes a responderem corretamente a 10 ou mais questões. Globalmente, a adesão terapêutica foi de 65,7% (±8,5%), sendo maior na dimensão fumar (78,1%±10,9%) e menor no exercício físico (54,5%±18,2%). A adesão (manutenção de saúde) correlaciona-se positivamente com o conhecimento (rs=0,40; p<0,05). As mulheres possuem melhor adesão (álcool e global) à terapêutica (p<0,05). Doentes mais idosos possuem menor conhecimento (rs=-0,438; p<0,05) e menor adesão – manutenção de saúde (rs=-0,304; p<0,05), e doentes com mais habilitações apresentam maior adesão - medicação (p<0,05). Doentes em situação ativa ou reformada possuem maior adesão - fumar (p<0,05). Quanto maior a classe funcional NYHA (New York Heart Association) pior a adesão fumar (p<0,05). As pessoas portadoras de CDI (Cardioversor Desfibrilhador Implantável) revelam mais conhecimento (p<0,05). Quanto maior a qualidade de vida, menor a adesão ao exercício físico (rs=-0,376; p<0,05). As escalas traduzidas neste estudo revelam adequadas propriedades psicométricas e parecem ser úteis para melhorar o planeamento e desenvolvimento de ações educativas no âmbito da consulta de enfermagem e internamento a pessoas com IC. | Descrição: | Dissertação de mestrado em Gestão e Economia da Saúde, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Pedro Lopes Ferreira e Manuela Frederico. | URI: | https://hdl.handle.net/10316/33220 | Direitos: | openAccess |
Aparece nas coleções: | UC - Dissertações de Mestrado FEUC- Teses de Mestrado |
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