Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/31919
Título: Prenatal diagnosis : state of the art
Autor: Costa, Claúdia Sofia Fernandes da 
Orientador: Carreira, Isabel Marques
Palavras-chave: Diagnóstico pré-natal
Data: Out-2014
Resumo: O diagnóstico pré-natal engloba uma vasta gama de técnicas genéticas e obstétricas que visam avaliar o estado de saúde de um embrião ou feto. Grande parte dos distúrbios genéticos estão associados a uma elevada taxa de morbilidade, mortalidade e défice intelectual, causando sofrimento e ansiedade aos futuros pais. A história do diagnóstico pré-natal foi marcada pelo desenvolvimento de técnicas invasivas, pelo progresso da análise cromossómica e ainda pelo surgimento de um programa de rastreio pré-natal. Apesar de ser uma história com mais de 40 anos, as técnicas invasivas atualmente utilizadas nos serviços de saúde ainda estão associadas a um risco de aborto e os exames de rastreio disponíveis continuam pouco sensíveis no diagnóstico da maioria dos distúrbios genéticos. Deste modo, a deteção de ADN fetal livre na circulação materna durante a gravidez suscitou um grande interesse por parte dos investigadores, proporcionando o desenvolvimento do chamado diagnóstico pré-natal não invasivo. Além disso, como os novos avanços na investigação têm proporcionado um maior conhecimento sobre os distúrbios genéticos, também a análise genética tem experienciado um desenvolvimento notável. Os procedimentos citogenéticos têm permitido a deteção de um número de anomalias cromossómicas cada vez maior com um tempo de resposta bastante inferior. A análise genética molecular tem contribuído significativamente para o aumento da capacidade diagnóstica e a aplicação do array chromosome genomic hybridization (aCGH) ao diagnóstico pré-natal tem permitido a deteção de desequilíbrios genómicos associados a malformações congénitas e/ou atrasos cognitivos até então não identificados. Apesar da introdução destas novas metodologias na prática clínica trazer claros benefícios, levanta também questões éticas importantes que devem ser cuidadosamente discutidas. Este artigo de revisão pretende abordar as técnicas vulgarmente utilizadas no diagnóstico pré-natal, invasivo e não-invasivo, assim como os métodos de análise cromossómica desde a sua origem até aos dias de hoje.
Prenatal Diagnosis comprises a variety of obstetric and genetic techniques to determine the health and condition of an embryo or fetus. A high proportion of genetic disorders are associated with significant morbidity, mortality and intellectual disabilities, causing suffering and anxiety to expectant parents. Milestones in its history include the development of invasive techniques, the progress of chromosome analysis and the emergence of a screening program. Although prenatal diagnosis has more than 40 years, the invasive techniques currently used in health programmes are still associated with a miscarriage risk and the screening methods available have poor accuracy to detect the majority of genetic disorders. Thereby, when cell-free fetal DNA (cffDNA) was detected in the maternal circulation during pregnancy, a desire to avoid contact with the fetus grew out and a lot of techniques were developed in order to create the so-called non-invasive prenatal diagnosis (NIPD). Moreover, as researchers are gaining knowledge about the genetic disorders, also genetic analysis has experienced an extraordinary evolution. Cytogenetic methodologies have improved its resolution of detecting chromosome abnormalities and have decreased the turnaround time. Molecular genetic analysis have highly contributed to the diagnostic capacities and the application of array chromosome genomic hybridization (aCGH) to prenatal diagnosis allowed the detection of genomic imbalances associated with congenital malformations and/or intellectual disabilities which were not identified by previous techniques. The introduction of these new approaches into clinical practice brings clear benefits but also poses several ethical and social challenges. The purpose of this review is to present some of the techniques currently available to diagnose genetical conditions in utero, invasive and non-invasive, and to evaluate the evolution of chromosomal analysis over the years.
URI: https://hdl.handle.net/10316/31919
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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