Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/31807
Título: Psoríase:estudo dos fatores psicológicos e das características relacionais
Autor: Teles, Carlota Inês dos Santos 
Orientador: Sá, Joaquim Eduardo Nunes
Palavras-chave: Psoríase; Psicossomática; Relações objetais
Data: 2015
Título da revista, periódico, livro ou evento: Psoríase:estudo dos fatores psicológicos e das características relacionais
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: Os objetivos do presente estudo visam uma melhor compreensão da população psoriática à luz da conceção psicossomática psicanalítica, considerando os padrões de vinculação e a qualidade das relações objetais estabelecidas, bem como os níveis de inibição social que apresentam. Espera-se também conhecer a influência das variáveis sociodemográficas e das variáveis de tratamento/clínicas. Esta investigação, de caráter exploratório descritivo transversal, envolveu a administração de um protocolo constituído por um consentimento informado, questionário sociodemográfico e por três escalas de autorresposta: EVA (Escala de Vinculação no Adulto), DS-14 (Escala Tipo D) e BORRTI-O (Inventário das Relações Objetais e de Teste de Realidade de Bell, Forma O). A amostra, constituída com recurso a uma amostragem não probabilística por conveniência ou acidental, foi recolhida em colaboração com a PSOPortugal – Associação Portuguesa de Psoríase – e é constituída por 116 portugueses portadores de psoríase. Os resultados obtidos parecem evidenciar algumas diferenças de género, uma vez que as mulheres com psoríase tendem a confiar menos nos outros e que os homens tendem a pontuar de forma mais patológica que as mulheres ao nível da incapacidade social. Já os sujeitos com menos escolaridade e que não estão profissionalmente ativos (desempregados ou reformados/pensionistas) apresentam-se como mais sensíveis à rejeição, mais dependentes e mais inseguros. Quanto às variáveis de tratamento/clínicas conclui-se que os sujeitos que estão a passar por uma crise psoriática, quando comparados com aqueles que têm a doença controlada, apresentam maior receio de serem abandonados ou rejeitados, assim como maior inibição social. Existem também indícios de que quanto maior é o tempo de convivência com a doença mais insegura é a vinculação. Dos psoriáticos inquiridos, 35.5% informaram que o início da psoríase ocorreu durante um período de preocupação e stress. Entre os eventos mais apontados estão os problemas profissionais/financeiros, os problemas familiares e a associação com outras condições médicas. Estes resultados deixam transparecer a tendência para uma maior somatização em momentos de grande stress e ansiedade, deixando antever as dificuldades de mentalização e elaboração mental dos conflitos por parte dos doentes psoriáticos.
The aim of the present study is to contribute to a better understanding of the psoriatic population under the psychoanalytic psychosomatics theory, considering the attachment patterns, the quality of the object relations and the levels of social inhibition of each subject. It is also expected to know the influence of socio-demographic variables, as well as the treatment/clinical variables. This research has a transversal, descriptive and exploratory character and involved the administration of a protocol composed by an informed consent, socio-demographic questionnaire and three self-answered scales: Adult Attachment Scale (EVA, in Portuguese), Type D Scale (DS-14, in Portuguese) and Bell Object Relations and Reality Testing Inventory – Form O (BORRTI-O). The sample - non-probabilistic, randomized and convenient - is composed by 116 Portuguese psoriatics and it was collected in collaboration with PSOPortugal (Portuguese association of psoriasis). The obtained results seems to evidence some gender differences, since women with psoriasis tend to trust less on others and men tend to score in a more pathological way in social disability. The subjects with less qualifications and who are not professionally active present themselves as more sensitive to rejection, more dependent and insecure. For the treatment/clinical variables it follows that the subjects who are going through a psoriatic crisis, compared to those who have controlled the disease, are more afraid of being abandoned or rejected, and also have greater social inhibition. There is also evidence that a higher interaction time with psoriasis leads to more insecure attachments. 35.5% of the psoriatic respondents informed that the onset of psoriasis occurred during a period of stress and concern. The most reported events are professional/financial problems, family problems and combination with other medical conditions. This results show a tendency to a greater somatization of people with psoriasis in moments of greater anxiety and stress, prefiguring the difficulties in identifying and describing feelings inherent to conflicts.
Descrição: Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde (Psicopatologia e Psicoterapias Dinâmicas), apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/31807
Direitos: openAccess
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