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Title: Mecanismos celulares e moleculares envolvidos na trombose : implicações clínicas e terapêuticas
Authors: Luís, Mariana Isabel Simão Fernandes 
Orientador: Ribeiro, Ana Bela Sarmento
Carda, José Pedro Nascimento
Keywords: Trombose; Epidemiologia; Fisiopatologia; Prevenção e controlo; Terapia; Factores de risco; Trombofilia
Issue Date: Jan-2014
Abstract: A trombose apresenta-se como uma importante causa de morbilidade e mortalidade, particularmente nos países industrializados o que se deve, em parte, ao envelhecimento global da população e consequente aumento da prevalência de muitos dos fatores de risco conhecidos como integrantes na patogenia da trombose. Vários desses fatores de risco têm sido alvo de pesquisas detalhadas no intuito de identificar os principais grupos de risco e proporcionar-lhes tratamento profilático eficaz. Neste sentido, é fundamental, além de manter uma elevada suspeita clínica, saber distinguir uma trombofilia de uma situação causal potencialmente reversível, ou seja, diferenciar quais os doentes em que o risco trombótico pode ser atenuado apenas pela correção dos seus fatores de risco e quais os que, nessa impossibilidade, têm de ser estudados e mantidos sob vigilância regular de forma a evitar uma possível recorrência. Existe toda uma bateria de testes laboratoriais de coagulação atualmente disponíveis, no entanto, o seu uso deve complementar, e não substituir, a avaliação clínica. Além disso, não existe nenhum exame em particular que forneça uma avaliação global da hemostase. O Novo Modelo Celular da Coagulação veio reforçar esta limitação dos testes laboratoriais em reproduzir in vitro os eventos que estão na base do sistema hemostático. As opções de tratamento da trombose também têm sido alvo de muita polémica e controvérsia, nomeadamente no que diz respeito à anticoagulação oral. Até à relativamente pouco tempo, os inibidores da vitamina K (representados mais popularmente pela varfarina) eram os únicos fármacos disponíveis no mercado. Recentemente, novos anticoagulantes orais de ação mais seletiva e previsível têm vindo a surgir e conquistar popularidade. Mas também eles têm limitações e a ausência de monitorização regular e de antídoto exige uma maior responsabilidade por parte quer do médico quer do doente, nomeadamente no que diz respeito à adesão à terapêutica. Assim, é necessária mais investigação nesta área com vista ao afastamento da trombose do pódio das patologias mais letais no mundo.
Thrombosis is known as one of the major causes of morbidity and mortality, particularly in industrialized countries. Population ageing, with a higher prevalence of well-known thrombosis risk factors, is one of the possible reasons. Many detailed researches have been focusing on these risk factors in an attempt to identify the population at risk and to offer them the best prophylactic therapy. For this to succeed, we need, not only a good clinical eye, but also to know how to distinguish between a trombophilia and a punctual probably reversible situation, in order to correct the risk factors whenever it is possible or, if not possible, to explain the patient the importance of a regular follow up, so the situation will not repeat itself. There is a huge variety of laboratorial haematological tests available nowadays, however, they should be used to complement, rather to replace, the clinical evaluation. In fact, the haemostatic status can not be represented by none single laboratorial test. The recent Cell-based Model of Coagulation came only to prove this limitation in reproducing in vitro some of these in vivo reactions. Thrombosis treatment has been giving scientists and doctors a lot to discuss and to talk about, especially when it comes about oral anticoagulation drugs. Until recently, vitamin K inhibitors (with warfarin being the most famous) were the only option available in the market. Now, newer and completely different drugs have been emerging and gaining popularity. However, the absence of an antidote and the need for regular laboratory monitoring makes medication compliance extremely important and requires more responsibility from both the doctor and the patient. In the end, more research in this area is needed in order to put thrombosis away from the top rated most lethal pathologies in the whole world.
URI: https://hdl.handle.net/10316/31640
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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