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https://hdl.handle.net/10316/31027
Título: | Atores sub-estatais, identidade e transformação : um modelo de análise intermédio em política internacional | Autor: | Lourenço, José Carlos Pereira | Orientador: | Freire, Maria Raquel | Palavras-chave: | Construtivismo; Atores sub-estatais; Identidade regional; Segurança; Política externa | Data: | 29-Fev-2016 | Editora: | FEUC | Citação: | Lourenço, José Carlos Pereira - Atores sub-estatais, identidade e transformação : um modelo de análise intermédio em política internacional, oimbra, 2016. | Resumo: | O estudo da política internacional continua, ainda que em menor escala, a ser dominado por uma abordagem com raízes na tradicional análise do ator estado. Com o objetivo de contribuir para uma maior pluralidade no entendimento dos atores, esta dissertação procura colocar o seu objeto de estudo, num plano intermédio entre o local e o nacional, seguindo uma matriz não materialista e conferindo especial foco ao valor das ideias na análise do comportamento dos atores. Como tal, pretende-se sublinhar a importância do fator identidade ao nível dos atores subestatais, uma vez que estes, entendidos como atores ativos na vida política e social, e dotados de estruturas políticas e administrativas, podem ser uma estratégia para o consenso e mobilização, em torno dos interesses locais e nacionais. Assim, entendendo aqui local como regional, e entendendo identidade regional como identidade subestatal, escolheu-se a região de Krasdodar, um subestado da Federação Russa, como o estudo de caso desta dissertação. Através da análise da identidade de Krasnodar, procura-se saber em que medida a identidade regional influência a segurança, a estabilidade regional e a política externa da Federação, bem como em que medida a região pode ser um agente de transformação. Este trabalho argumenta que os atores subestatais desempenham um papel fundamental na procura da segurança e estabilidade regional, sendo a identidade comum, uma estrutura basilar. Assim sendo, quando esta estrutura é característica da região, permite por um lado encontrar formas inclusivas e tolerantes, que estão acima das diferenças culturais, tornando as regiões, atores de segurança e política externa. Esta característica por outro lado, impede que as instituições regionais adotem uma postura que implemente medidas securitárias, essencialistas e discursos dominantes, que não são mais que a procura de segurança através da produção de insegurança, com vista a atingir objetivos elitistas que produzem o separatismo e a marginalidade. Neste sentido, os atores subestatais ao ocuparem uma posição intermédia têm um papel determinante enquanto agentes ativos de transformação da realidade imposta. | Descrição: | Dissertação de mestrado em Relações Internacionais (Estudos da Paz e da Segurança), apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Maria Raquel Freire. | URI: | https://hdl.handle.net/10316/31027 | Direitos: | openAccess |
Aparece nas coleções: | UC - Dissertações de Mestrado FEUC- Teses de Mestrado |
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