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Título: Estratégias de complementação de verbos que selecionam complementos oblíquos nas interlínguas de aprendentes timorenses de PLS: uso de preposições argumentais
Autor: Miranda, Elsa 
Orientador: Martins, Cristina
Palavras-chave: Português língua segunda; Estrutura argumental; Preposição
Data: 27-Jan-2016
Resumo: A presente dissertação tem como principal objetivo identificar as estratégias de complementação de verbos de 2 (ou 3) lugares que selecionam complemento oblíquo nas interlínguas de aprendentes timorenses de Português Língua Segunda (PLS), nomeadamente no que diz respeito aos usos de preposições argumentais. Pretende-se contribuir para o conhecimento de um aspeto sintático-semântico da variedade do português em formação em Timor-Leste, através da descrição de usos convergentes e divergentes relativamente à norma do Português Europeu, que tomamos como referência, comparando os resultados obtidos com os já apurados em outras variedades não nativas de PLS e no PLE. Para a descrição das estratégias de complementação de verbos no PE, recorremos aos trabalhos de Raposo et alii (2013), Mateus et alii (2003), Cunha e Cintra (1997) e Peres e Móia (1995). Procedeu-se, em seguida, à análise pormenorizada dos dados empíricos do corpus que constituímos no desempenho das funções de Leitora de Português no Parlamento Nacional de Timor-Leste, junto de aprendentes de nível A1+ e A2+. A maior percentagem de usos divergentes verificou-se nos exercícios de aprendentes de nível A1+, apesar de ser bastante significativa a percentagem de usos convergentes em relação ao PE. No grupo de nível A2+, ainda que a tendência seja para que os desvios por omissão desapareçam, mantêm-se os desvios por substituição de preposição. Relativamente aos resultados obtidos, registaram-se apenas desvios por omissão e substituição da preposição argumental e foi possível concluir que: i) as preposições menos robustas semanticamente tendem a ser omissas nas produções dos aprendentes timorenses de PLS; ii) com os verbos de movimento, nomeadamente chegar, voltar e vir, estes aprendentes selecionam preferencialmente a preposição em para introduzir os respetivos argumentos com função de oblíquo; iii) a preposição para parece ser a preferida destes aprendentes para introduzir argumentos oblíquos de natureza oracional não finita.
URI: https://hdl.handle.net/10316/30365
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FLUC Secção de Português - Teses de Mestrado

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