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Título: Burnout entre audiologistas
Autor: Ferreira, Ana Luísa Simões Marques 
Orientador: Ferreira, Pedro Lopes
Palavras-chave: Burnout; Stresse; Audiologista; Qualidade de vida; CBI
Data: 30-Set-2015
Editora: FEUC
Citação: Ferreira, Ana Luísa Simões Marques - Burnout entre audiologistas, Coimbra, 2015.
Resumo: A escassez de recursos e a pressão das instituições para obter resultados estão a levar cada vez mais profissionais ao esgotamento físico e emocional. Um estudo da OCDE, evidência a ligação entre problemas psicológicos e condições de trabalho em 15% a 20% da população ativa. Portugal ocupa o sétimo pior lugar, entre os 34 países pertencentes a esta organização. O burnout é a fase final de uma situação de stresse profissional crónico, apresentando o seu foco principal na exaustão emocional, despersonalização e na baixa realização profissional. Este termo foi introduzido por Freudenberger, em 1974. O presente estudo apresenta-se como não experimental, descritivo e transversal, através do qual se pretende determinar a prevalência dos níveis de burnout pessoal, relacionado com o trabalho e com o utente dos audiologistas portugueses. Da população em questão (n=241), 94 indivíduos (39%), responderam ao questionário, sendo a amostra final de 86 audiologistas portugueses. A amostra é composta por 77,2% do sexo feminino, sendo a idade média dos inquiridos de 22,8 anos, 73,1% dos profissionais são solteiros, 59,3% trabalham na área da reabilitação auditiva e a média de tempo de exercício da profissão situa-se nos 5,3 anos. Para a recolha de dados, utilizou-se um questionário, composto por três partes: para analisar os fatores individuais, um questionário de dados sociodemográficos e profissionais; para analisar o nível de burnout, a versão portuguesa do Copenhagen Burnout Inventory (CBI) e para analisar o impacto no dia-a-dia, um questionário para avaliar a qualidade de vida (SF 12 V2). Para a recolha de dados, este estudo, teve o apoio da Associação Portuguesa dos Audiologistas (APtA) e da Escola Superior de Tecnologia e Saúde de Coimbra (ESTeSC). Os níveis médios de burnout encontrados na escala do burnout pessoal foram de 35,0, no burnout relacionado com o trabalho de 41,3 e, por último, na escala do burnout relacionado com o utente a média é de 29,5. Verificou-se, ainda, que relativamente à situação familiar, são os casados que apresentam índices mais elevados de burnout pessoal e de burnout relacionado com o trabalho, com diferenças estatisticamente significativas. Podemos também verificar que quantas mais horas o profissional trabalhar no seu local principal de trabalho maior é o nível de burnout esperado. Os níveis elevados de burnout estão relacionados com índices mais baixos de qualidade de vida. No geral, estes dados apontam para um nível baixo de burnout relacionado com os audiologistas portugueses, sendo as variáveis situação familiar e número de horas de trabalho semanais as que mais influenciam os níveis de burnout, o que se traduz numa menor qualidade de vida destes profissionais.
Descrição: Dissertação de mestrado em Gestão e Economia da Saúde, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Pedro Lopes Ferreira.
URI: https://hdl.handle.net/10316/29790
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FEUC- Teses de Mestrado

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