Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316/29206
Title: | Febre e antipiréticos em pediatria : quando e quais usar? | Authors: | Cordeiro, Cátia Sofia Leocádio | Orientador: | Pinheiro, José António Oliveira, Guiomar |
Keywords: | Pediatria; Febre; Medicamentos | Issue Date: | 2013 | Abstract: | A febre é muito comum em idade pediátrica e causa frequente de preocupação para pais e
profissionais de saúde. O uso de antipiréticos é prática corrente nos dias de hoje, a fim de
normalizar a temperatura, mesmo que esta sofra apenas pequenas elevações. No entanto, a
febre é um mecanismo fisiológico que tem efeitos benéficos no combate à infeção. Não há
evidências de que agrave o curso de uma doença ou que provoque complicações neurológicas.
Assim, o objetivo principal do tratamento sintomático da criança febril deve incidir na
melhoria do seu conforto global, e não sobre a normalização da temperatura corporal. Deste
modo, devem ser enfatizados o bem-estar geral da criança, a importância de monitorizar a sua
atividade, observando sinais de alarme, de doença grave e incentivando a ingestão de líquidos.
O uso de antipiréticos apenas deve ser considerado quando o desconforto da criança é
evidente, e sempre de acordo com o peso da criança. A monoterapia assegura o tratamento
adequado para o alívio do desconforto provocado pela febre. Alternar paracetamol com
ibuprofeno oferece pouca ou nenhuma vantagem sobre a monoterapia e pode revelar-se
perigoso pelo risco acrescido de sobredosagem e toxicidade Fever is very common in children and often causes concern in parents and health professionals. Antipyretic therapy is a current practice these days, in order to normalize the temperature, even if that suffers only small increases. However, fever is a physiological mechanism that has beneficial effects in fighting infection. There is no evidence that fever worsens the course of an illness or causes neurological complications. Thus, the main goal of symptomatic treatment of febrile children should focus on improving their overall comfort, rather than on the normalization of body temperature. Thereby, emphasis must be upon the general welfare of the child, monitoring their activity, observing warning signs of serious illness and encouraging fluid intake. Antipyretic therapy should only be considered when the discomfort of the child is evident, and always according to the weight of the child. Monotherapy ensures proper treatment for the relief of discomfort caused by fever. Alternating ibuprofen with paracetamol offers little or no advantage and may be dangerous due an increased risk of overdose and toxicity. Keywords: Fever in children; Fever phobia; Antipyretics in children: dose, adverse effects, combination therapy |
Description: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina (Pediatria), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra | URI: | https://hdl.handle.net/10316/29206 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado FMUC Medicina - Teses de Mestrado |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Febre e antipiréticos em Pediatria - Quando e quais usar.pdf | 280.25 kB | Adobe PDF | View/Open |
Page view(s) 5
1,329
checked on Jul 17, 2024
Download(s) 1
11,167
checked on Jul 17, 2024
Google ScholarTM
Check
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.