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Título: Mastite neonatal com causa infecciosa identificada : experiência de 10 anos de um hospital de nível 3 título do trabalho
Autor: Gonçalves, Sara de Fátima Vaz Monteiro 
Orientador: Rodrigues, Fernanda
Jorge, Fernanda
Palavras-chave: Mastite; Lactente; Infecções
Data: 2009
Resumo: A mastite é uma inflamação da mama, que pode ou não ser acompanhada de processo infeccioso, sendo Staphylococcus aureus o gérmen mais frequentemente isolado. A grande maioria dos casos é unilateral e tem um bom prognóstico. Objectivos: Caracterizar as mastites neonatais infecciosas diagnosticadas e tratadas num hospital de nível três. Métodos: Análise retrospectiva de todos os processos clínicos das crianças com diagnóstico de mastite neonatal com identificação de gérmen, observadas no Hospital Pediátrico de Coimbra, entre Janeiro de 2000 e Junho de 2009. Foram avaliados aspectos clínicos, laboratoriais e microbiológicos bem como tratamento instituído e evolução. Resultados: Nove crianças cumpriram critérios de inclusão. Sete eram do sexo feminino. A mediana da idade de diagnóstico foi de vinte e quatro dias. Foi unilateral em oito dos casos. Os sinais mais frequentes foram tumefacção e eritema. Foi documentada febre em três crianças. O agente isolado no exsudato mamário foi Staphylococcus aureus meticilina susceptível em sete casos e meticilina resistente em dois. A terapêutica antibiótica mais utilizada foi Flucloxacilina, com duração mediana de dez dias. Registaram-se sete casos de abcesso mamário, todos drenados cirurgicamente. Não ocorreu outro tipo de complicações. Conclusões: Tal como descrito na literatura, na nossa série, a mastite neonatal foi mais frequente no sexo feminino e unilateral. A formação de abcesso mamário foi frequente. Staphylococcus aureus meticilino susceptível foi o gérmen mais frequente, pelo que a antibioterapia de escolha foi a Flucloxacilina, guiada pelos padrões locais de susceptibilidade. Houve isolamento de dois Staphylococcus aureus meticilino resistentes. Não se verificaram complicações.
Mastitis is an inflammation of the breast, which may be accompanied by an infectious process. The bacteria most frequently isolated is Staphylococcus aureus. The vast majority of cases is unilateral and has a good prognosis. Aim: To characterize neonatal infectious mastitis diagnosed and treated in a tertiary hospital. Methods: Retrospective analysis of all clinical cases of children diagnosed with neonatal mastitis with identified bacteria, observed at Pediatric Hospital of Coimbra, between January 2000 and June 2009. Clinical, laboratory and microbiological data as well as treatment and outcome were analysed. Results: Nine children met inclusion criteria. Seven were girls. The median age at diagnosis was twenty-four days. It was unilateral in eight cases. The most frequent signs were swelling and erythema. Fever was documented in three children. The bacteria identified in breast exudate were methicillin susceptible Staphylococcus aureus in seven cases and methicillin-resistant Staphylococcus aureus in two cases. The antibiotic most frequently used was Flucloxacillin, with a median duration of ten days. There were seven cases of breast abscess, all drained surgically. There were no other complications. Conclusions: As described in the literature, in our series, neonatal mastitis was more frequent in girls and unilateral. The formation of breast abscess was common. Methicillin susceptible Staphylococcus aureus was the most common bacteria, so the antibiotic of choice was Flucloxacillin, guided by local patterns of susceptibility. Two methicillin resistant Staphylococcus aureus were identified. There were no complications.
Descrição: Dissertação de mestrado integrado em Medicina (Pediatria), apresentado á Faculdade de Medicina da universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/27561
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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