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Título: Efeito vascular da MDMA e seus metabolitos em hipertermia
Autor: Guerra, Ana Filipa da Cunha Travasso 
Orientador: Cotrim, Maria Dulce Ferreira
Palavras-chave: N-metil-3,4-metilenodioxianfetamina; Hipertermia induzida
Data: 2012
Resumo: A 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA), também conhecida por ecstasy, é uma droga com elevado potencial de abuso, associada a ambientes nocturnos e recreativos, cujo consumo é mais frequente entre a população jovem. O consumo de MDMA tem vindo a ser associado a eventos cardiovasculares, desde taquicardia, hipertensão, vasoconstrição e arritmias, até enfarte agudo do miocárdio e morte súbita. Um dos maiores efeitos adversos provocados pelo ecstasy é a hipertermia, que pode desencadear arritmias, falha renal, rabdomiólise e coagulação vascular disseminada. Para além disto, a hipertermia está também associada à peroxidação lipídica e formação de radicais livres. O metabolismo da MDMA envolve N-demetilação a MDA. MDMA e MDA são Odemetilados a N-metil- -metildopamina (N-Me- -MeDA) e -metildopamina ( -MeDA), respectivamente. Na presença de glutationa (GSH), formam-se conjugados glutationil, 5- (GSH)- -MeDA e 5-(GSH)-N-Me- -MeDA. Estes metabolitos provaram ser mais tóxicos que o próprio MDMA. Neste trabalho, pretende-se avaliar os efeitos contráteis da MDMA e dos seus metabolitos, -MeDA, 5-(GSH)- -MeDA e 5-(GSH)-N-Me- -MeDA, na artéria mamária interna humana, a 37ºC e a 40ºC. A MDMA apresenta afinidade para o subtipo de receptores 5-HT2A, podendo ser estes os responsáveis pela vasoconstrição induzida pela droga. Os resultados mostram que a MDMA e -MeDA induzem contracções dosedependentes na artéria mamária interna humana, a 37ºC e a 40ºC. Em hipertermia (40ºC), a -MeDA provou ter maior actividade intrínseca e maior potência que a MDMA. Tanto a MDMA como a -MeDA provocaram um desvio da curva da 5-HT para a direita, sugerindo um agonismo parcial. Os metabolitos 5-(GSH)- -MeDA e 5-(GSH)-N-Me- -MeDA não induziram efeito contráctil na artéria, mas provocaram um desvio da curva da 5-HT para a direita, o que parece indicar um antagonismo do tipo não competitivo.
Descrição: Dissertação de mestrado em Farmacologia Aplicada, apresentada à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/26245
Direitos: openAccess
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FFUC- Teses de Mestrado

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