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Título: Tratamento da hipertensão arterial nos doentes com diabetes mellitus tipo 2
Autor: Jorge, Luís Carlos Marques Viana 
Orientador: Milheiro, Maria da Conceição Ventura da Cruz Martins Rodrigues
Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 2; Anti-hipertensores
Data: Mar-2010
Resumo: 1 INTRODUÇÃO A Hipertensão Arterial (HTA) e a Diabetes Mellitus (DM), particularmente a Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), são entidades clínicas que frequentemente se associam e que exercem um efeito sinérgico, aumentando o risco cardiovascular e facilitando a deterioração da função renal. 1.2 OBJECTIVO Fazer uma revisão da literatura sobre o tratamento da HTA nos doentes com DM2, procurando estabelecer uma visão actualizada sobre o tema, designadamente analisar as classes farmacológicas e fornecer uma norma de orientação clínica para os médicos que acompanham estes doentes. 1.3 RESULTADOS E CONCLUSÕES O tratamento da HTA nos doentes com DM2 traz inúmeros benefícios uma vez que diminui o risco de eventos cardiovasculares e o aparecimento de lesões em órgãos alvo. Nestes doentes o objectivo é atingir uma tensão arterial (TA) inferior a 130/80 mm Hg. Para tal, além de toda a intervenção possível na adesão a hábitos de vida saudáveis, qualquer terapêutica farmacológica anti-hipertensora produz resultados importantes, mas esta deve ser adaptada às características específicas de cada indivíduo. No entanto, os anti-hipertensores de primeira linha deverão ser os Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA’s), devido aos seus efeitos protectores renais e cardiovasculares, ou os Antagonistas dos Receptores de Angiotensina II (ARA’s II) caso haja intolerância ou contra-indicação aos 4 primeiros. A associação de diuréticos tiazídicos poderá melhorar a qualidade de vida do doente diabético hipertenso, principalmente se já existe lesão renal. Outros fármacos que podem ser usados são os bloqueadores dos canais de cálcio (BCC), bloqueadores- , bloqueadores- e os agentes de acção central. A escolha adequada do medicamento para o tratamento da hipertensão arterial baseia-se no conhecimento produzido através de estudos de investigação de longa duração. Uma ou mais categorias de fármacos podem ser associadas entre si desde que esteja comprovado benefício desta medicação na redução do risco cardiovascular do doente. Quando a TA sistólica inicial é 20 mm Hg maior que a TA-alvo e a TA diastólica inicial é 10 mm Hg maior que a TA diastólica-alvo, pode-se considerar a introdução inicial de dois ou mais fármacos anti-hipertensores.
URI: https://hdl.handle.net/10316/26063
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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