Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/25865
Título: As atitudes dos educadores face à inclusão de crianças com necessidades educativas especiais
Autor: Saraiva, Melanie Andrade 
Orientador: Urbano, Pedro
Palavras-chave: Educadores; Necessidades educativas especiais; Aspectos sociodemográficos
Data: 2013
Título da revista, periódico, livro ou evento: As atitudes dos educadores face à inclusão de crianças com necessidades educativas especiais
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: Serão as atitudes dos educadores de infância inclusivas? O que distingue os educadores na inclusão de crianças com necessidades educativas especiais (NEE)? As atitudes têm sido apontadas como um preditor do sucesso ou fracasso da educação inclusiva (Avramidis, Bayliss & Burden, 2000; OMS, 2011), pois acredita-se que influenciam a percepção, o pensar e o comportamento do indivíduo (Bohner, 2001, p.240). Neste estudo queremos analisar as atitudes dos educadores de infância face à inclusão de crianças com NEE nas classes regulares de Jardim de Infância, e estudar se variáveis sociodemográficas (e.g. a idade, o género, o tipo de serviço, a formação, o tempo de serviço e a experiência) têm um impacto significativo nas atitudes dos educadores perante a implementação da educação inclusiva. É também nosso objetivo perceber quais são os principais problemas enfrentados pelos educadores com a inclusão de crianças com NEE. A recolha de informação foi realizada através de questionários de autoregisto (i.e., inquérito sociodemográfico, Escala de Atitudes face à Inclusão, Questionário Q_II e Questionário de opinião) e baseia-se nos dados de 155 educadores de infância da Zona Centro (Aveiro, Coimbra e Viseu) de Portugal. Em termos gerais, os resultados encontrados indicam que os educadores de infância têm uma atitude favorável à inclusão e as suas experiências com crianças com NEE são positivas. Contudo, encontrámos diferenças significativas na atitude dos educadores perante a inclusão, em função da idade, do tempo de serviço e da experiência prévia com crianças com NEE e, favoráveis aoseducadores mais jovens e com menos tempo de serviço, enquanto são os educadores com mais experiência que veem a inclusão como um processo que englobava mais gente. Relativamente às situações de necessidades educativas especiais mais difíceis de incluir, verificou-se tendência para indicar a deficiência mental e o autismo. No que concerne às maiores barreiras para a implementação da inclusão nas respectivas instituições, os educadores consultados apontam: os apoios educativos, a formação, o número de crianças por classe e pouco apoio financeiro. As medidas mais urgentes que os educadores tomariam para melhorar a inclusão de crianças com NEE seriam melhorar e aumentar os recursos e formação profissional disponibilizados, assim como os apoios educativos.
Are the attitudes of childhood educators inclusive? What does destingue educators in the inclusion of children with NEE? The attitudes of educators have been identified as a predictor of success or failure of inclusive education (Avramidis, Bayliss & Burden, 2000; WHO, 2011), as it is believed that they influence the perception, thinking and behaviour of the individual (Bohner, 2001, p.240). In this study we will analyze the attitudes of early childhood educators towards the inclusion of children with SEN in mainstream classes and we will test whether socio-demographic variables (e.g., age, gender, type of service, training, years of service and experience) have a significant impact on the attitudes of educators towards the implementation of inclusive education. It is also our aim to understand which main problems are faced by educators with the inclusion of children with special educational needs in ordinary school classes. Data collection was conducted through self-administered questionnaires (e.g., socio-demographic survey, Scale of Attitudes towards Inclusion, Q_II questionnaire and survey of opinion) and is based on the data of 155 early childhood educators from the Central Zone of Portugal (Aveiro, Viseu and Coimbra). Overall, the results allowed us to believe that early childhood educators have a favorable attitude towards the inclusion of pupils with SEN and their experiences with them are positive. Significant differences in the attitudes of teachers towards inclusion based on age, experience with students with SEN and service time were found. Older educators and educators with longer service time had more negative attitudes towards the inclusion of children with SEN, while educators with more experience saw inclusion as a process that encompassed more people. Regarding the question what special needs are the most difficult to integrate in inclusive education, we found that the mental disabilities and autism are the most mentioned by educators. As far as the major barriers cited by educators to implement inclusion in their respective institutions are concerned, we found that they are educational support, training, class size and money. The most urgent measures that educators would take to improve the inclusion of children with SEN would be improving and increasing available resources and professional training as well as educational support.
Descrição: Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia, área de especialização de Psicologia da Educação, Desenvolvimento e Aconselhamento, apresentadada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/25865
Direitos: openAccess
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