Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/23252
Título: A generatividade e a percepção de aceitação-rejeição paterna na transição para a parentalidade
Autor: Oliveira, Marisa Coutinho Gonçalves de 
Orientador: Borges, Graciete Franco
Palavras-chave: Generatividade; Percepção da aceitação-rejeição parental
Data: 6-Fev-2012
Título da revista, periódico, livro ou evento: A generatividade e a percepção de aceitação-rejeição paterna na transição para a parentalidade
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: Tendo como enquadramento a teoria psicossocial do desenvolvimento ao longo do ciclo de vida de Erikson e a teoria da aceitação-rejeição parental (PARTheory), procedeu-se a um estudo exploratório da relação entre a percepção de aceitação-rejeição paterna, a generatividade e o envolvimento na gravidez durante a transição para a parentalidade. Para analisar a relação entre estas variáveis foram utilizados as adaptações portuguesas dos seguintes instrumentos: Adult PARQ: Father - Short Form (Rohner, 2004), Loyola Generative Scale (McAdams & de St. Aubin, 1992) e Personal Information Form: Adult (Rohner, 2005). Além disso, foi elaborado um Questionário sobre a Gravidez para o levantamento do envolvimento na gravidez (atitudes e sentimentos) por parte de mulheres grávidas e respectivos parceiros amorosos (população-alvo). A amostra foi recrutada num Centro de Saúde de Eiras - Coimbra e no Hospital Privado Clipóvoa – Póvoa de Varzim, sendo composta por 100 sujeitos (79 mulheres grávidas e 21 parceiros amorosos), com idades compreendidas entre os 18.6 e os 43.6 anos. Os dados obtidos revelaram uma associação positiva entre o nível de generatividade e o envolvimento na gravidez por parte das mulheres, mas a aceitação-rejeição paterna percepcionada não se revelou associada à generatividade. Por outro lado, a percepção de aceitação-rejeição paterna diferenciou-se em função do género, tendo-se revelado mais elevada entre os homens. Além disso, verificou-se que tanto o envolvimento na gravidez constitui um preditor da generatividade, como esta constitui um preditor do envolvimento positivo na gravidez. Deste modo, os dados contribuíram para o aprofundamento da conceptualização da generatividade, apontando para o seu papel protector ou favorecedor do envolvimento positivo na gravidez e, como tal, da transição para a parentalidade, confirmando igualmente o carácter generativo do envolvimento na gravidez sobre o desenvolvimento da generatividade. Assim, justifica-se as acções dirigidas para o desenvolvimento da generatividade, designadamente através da sensibilização e incentivo de atitudes e comportamentos de cuidar. O facto da rejeição paterna percepcionada não se ter revelado associada à generatividade, associado ao facto daquela se ter revelado mais elevada entre os homens, exige a prossecução de investigação junto de amostras mais amplas que incorporem um maior número de sujeitos do sexo masculino, que ficou sub-representado na amostra utilizada. A transição para a paternidade afigura-se como uma linha futura de investigação com implicações na compreensão e implementação da co-parentalidade.
Departing from Erikson´s psychosocial approach of life course development, and from Parental Acceptance-Rejection Theory (PARTheory), we proceeded to an exploratory study on relationship between perceived father acceptance-rejection, generativity and pregnancy involvement in transition to parenthood. To analyze the connection between these variables we used the Portuguese adaptations of the following instruments: Adult PARQ: Father - Short Form (Rohner, 2004), Loyola Generative Scale (McAdams & de St. Aubin, 1992) and Personal Information Form: Adult (Rohner, 2005). Moreover, we developed a questionnaire to survey pregnancy involvement (attitudes and feelings) by pregnant women and their love partners (target population). The sample was collected in Eiras’ health centre – Coimbra and in a private hospital - Clipóvoa – Póvoa de Varzim, being composed by 100 subjects (79 women and 21 love partners) aged between 18.6 and 43.6 years old. The data revealed a positive association between generativity level and pregnancy involvement by women, but perceived father acceptancerejection hasn´t been revealed associated with generativity. On the other hand, perceived father acceptance -rejection differed by gender and was higher among men. Furthermore, the data showed that either pregnancy involvement is a predictor of generativity, as this is one is a predictor of positive pregnancy involvement. Thus, the data contributed to generativity conceptualization deepening, pointing to its protector role of positive pregnancy involvement and, consequently, of parenthood transition, confirming the generative nature of pregnancy involvement on generativity development. Therefore, it is justified the actions toward generativity development, particularly though awareness and encouragement of caring attitudes and behaviors. The fact of perceived father rejection not being associated to generativity, and being higher among men, requires further research with larger samples including a greater number of male subjects, that were underrepresented in our sample. The transition to fatherhood rises as a promising research line, with implications for co-parenting understanding and implementation.
Descrição: Dissertação de mestrado em Psicologia da Educação, Desenvolvimento e Aconselhamento, apresentada à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/23252
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FPCEUC - Teses de Mestrado

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