Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/1868
Título: Granitóides, complexo xisto-grauváquico e ordovícico na região entre Trancoso e Pinhel : geologia, petrologia, geocronologia
Autor: Macedo, Carlos António Regêncio 
Palavras-chave: Geologia
Data: 24-Jun-1988
Citação: MACEDO, Carlos António Regêncio - Granitóides, complexo xisto-grauváquico e ordovícico na região entre Trancoso e Pinhel : geologia, petrologia, geocronologia. Coimbra : Mus. Lab. Min. Geol., Univ.Coimbra, 1988.
Resumo: Disserta-se fundamentalmente sobre a cartografia, geologia, petrologia e geocronologia das três unidades principais – Granitóides, Complexo Xisto- Grauváquico e Ordovícico – que ocorrem na região entre Trancoso e Pinhel, incidindo sobre a aplicação do método de datação radiométrica K-Ar às rochas igneas e seriação dos granitóides, enquadrando-os nos fenómenos geológicos que afectaram este domínio. Os métodos aplicados foram os correntes para objectivos semelhantes: cartografia geológica, estudos petrográficos, análises químicas e isotópicas dos elementos. Os granitóides são enquadrados de acordo com as características estruturais, texturais e relações de idade em: ortogneisses, granitos sin-tectónicos, granitos tardi-tectónicos e granitos –pós tectónicos. Para todos se descreve o enquadramento, a estrutura, a composição mineralógica qualitativa e quantitativa, a composição química de elementos maiores e datação radiométrica. Apresenta-se o trabalho de datação radiométrica K-Ar e Rb-Sr com que obtivemos os valores marcantes dos fenómenos que ocorrem na região: 350-340 M.A. – deformação e recristalização F1 ; 320-315 M.A. – deformação e recristalização F2 ; 310-300 M.A. – deformação e recristalização F3 ; 300-290 M.A. – deformação de cisalhamento N70E (últimas acções e que permitem concluir que a intrusão dos granitóides se processou de certo modo continuada, embora com pulsações nos tempos: 380-370 M.A. – intrusão dos granitóides pré F1 ; 330-320 M.A. – granitóides sin F2 ; 310-300 M.A. – granitóides sin F3 ; 290-280 M.A. granitóides pós-tectónicos. A cartografia das formações metassedimentares permitiu fazer o prolongamento de 25 km para WSW da faixa do sinclinal ordovícico da Marofa, até à região de Maceira (Fornos de Algodres). Quanto ao CXG define-se a correlação com a formação de Bateiras (B. Sousa, 1984). Analisam-se as características estruturais e litológicas. Ao metamorfismo regional na faciés dos xistos verdes, da zona da clorite à zona da granada, sobrepõe-se metamorfismo de contacto de diferentes tipos consoante os granitóides envolvidos e, ainda recristalização produzida por milonitização e metassomatismo. A Zona está afectada pela estrutura da faixa de cisalhamento de Penalva do Castelo-Marofa que reorienta as diferentes estruturas para N70E e cuja acção se processa por longo período. Referem-se as rochas filoneanas, destacando-se as rochas básicas que expressam um tempo de magmatismo triásico, em campo de distensão, conforme à abertura do Atlântico. Faz-se uma análise estrutural simplificada dos granitóides e metassedimentos, no domínio das estruturas primárias e secundárias e das estruturas impressas pelo cisalhamento semi-dúctil de Penalva do Castelo-Marofa-Juzbado. Termina-se com breve referência aos recursos naturais da região, com saliência para o U e W-Sn-Li que aí foram explorados.
Descrição: Tese dre doutoramento em Ciências (Mineralogia, Petrologia e Geoquímica) apresentada à Fac. de Ciências da Univ. de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/1868
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:FCTUC Ciências da Terra - Teses de Doutoramento

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