Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/18445
Título: Estudo da sugestionabilidade interrogativa em amostras da população forense adolescente e adulta, não institucionalizada
Autor: Neves, Daniela Sofia Reis 
Orientador: Pinho, Maria Salomé
Palavras-chave: Sugestibilidade
Data: 2009
Título da revista, periódico, livro ou evento: Estudo da sugestionabilidade interrogativa em amostras da população forense, adolescente e adulta, não institucionalizada
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: Este estudo procurou analisar a expressão da sugestionabilidade interrogativa, avaliada pela versão 1 da Escala de Sugestionabilidade de Gudjonsson (GSS1), em duas amostras da população delinquente portuguesa. Para tal, procedeu-se à comparação dos desempenhos de um grupo de 20 delinquentes adultos e um outro de 20 adolescentes, não institucionalizados, em acompanhamento pela Direcção-Geral de Reinserção Social, em Coimbra. Os seus desempenhos foram também confrontados com os resultados normativos do manual da GSS (Gudjonsson, 1997), para a população forense. Pretendeu-se, ainda, averiguar a forma como determinadas variáveis, como o grau de auto-monitorização, a memória a longo prazo, a memória de trabalho, a desiderabilidade social, traços de personalidade e o auto-conceito, poderiam estar relacionadas com a sugestionabilidade. Adicionalmente à GSS1, administraram-se os seguintes instrumentos: Inventário de Auto-Monitorização de Snyder, Tarefa de Daneman e Carpenter, Questionário de Personalidade de Eysenck (versão adultos e júnior), Inventário Clínico de Auto-Conceito e Escala de Auto-Conceito de Piers-Harris para Crianças – 2. Os resultados obtidos revelam que os grupos de adultos e de jovens menores de idade não se diferenciam, significativamente, em qualquer uma das medidas de sugestionabilidade interrogativa. Os seus resultados não se distinguem, também, com significância estatística, dos grupos normativos de suspeitos detidos, temporariamente, para interrogatório e de casos encaminhados para avaliação, pelo tribunal, em nenhuma das medidas da GSS1, exceptuando Mudança, revelando a amostra portuguesa uma maior resistência à pressão interrogativa. Tal resultado aponta no sentido de que a sugestionabilidade interrogativa se poderá manifestar de forma ligeiramente diferente, em diversas culturas. Foram, ainda, observadas correlações, moderadas e fortes, de medidas de sugestionabilidade com a memória a longo prazo, memória de trabalho, desiderabilidade social, auto-monitorização, auto-conceito e neuroticismo, embora diferenciadamente distribuídas por ambos os grupos. Este resultado sugere que a avaliação da confissão ou do depoimento de um jovem e de um adulto deverá ser feita de forma distinta, considerando-se a análise das variáveis adequadas à situação.
This study tried to analyze the expression of interrogative suggestibility, as evaluated by the first version of the Gudjonsson Suggestibility Scale (GSS1), in two samples from the Portuguese delinquent population. Thence, the performance from a group of 20 delinquent adults and another of 20 adolescents was compared. They were non-institutionalized individuals being followed by a social reinsertion institution (Direcção-Geral de Reinserção Social), in Coimbra. Their performance was also confronted with the normative results in the GSS manual (Gudjonsson, 1997), for the forensic population. This study intended, still, to determine how certain variables, like self-monitoring, long-term memory, working memory, social desirability and self-concept, could be related to suggestibility. Besides the GSS1, the following instruments were administrated: Snyder Self-monitoring Scale, Daneman and Carpenter Working Memory Span Test, Eysenck Personality Questionnaire (for adults and for children), Inventário Clínico de Auto-Conceito and Piers-Harris Self-Concept Scale for Children – 2. The obtained results reveal that the groups of adults and underage teenagers can´t be distinguished, statistically, by any of the interrogative suggestibility measures. Their performance wasn´t statistically differentiated, as well, from that of the normative groups of suspects, temporarily detained at police stations, for questioning, neither from that of court referrals, in any of the GSS1 measures, except Change, in which the Portuguese sample appeared to be more resistant to interrogative pressure. This result directs attention to the possibility of interrogative suggestibility being conveyed in slightly different ways, across different cultures. Moderate and strong correlations were, yet, found between the suggestibility measures and long-term memory, work memory, social desirability, self-monitoring, self-concept and neuroticism, despite being differently distributed between the groups. This result suggests that the evaluation of a confession or testimony of a teenager or an adult should be conducted differently, considering the variables more suitable to each situation.
Descrição: Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica e Saúde (Psicologia Forense), apresentada à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/18445
Direitos: openAccess
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FPCEUC - Teses de Mestrado

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