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Título: Observações paleomagnéticas no quadro da bacia Lusitaniana (1ª fase de rifting) : estudo da estabilidade da magnetização remanescente natural
Autor: Gomes, Celeste dos Santos Romualdo 
Palavras-chave: Estratigrafia e Paleontologia; Geologia
Data: 24-Jan-1997
Citação: GOMES, Celeste dos Santos Romualdo - Observações paleomagnéticas no quadro da bacia Lusitaniana (1ª fase de rifting) : estudo da estabilidade da magnetização remanescente naturall. Coimbra, 1996. 254 p.
Resumo: Os resultados discutidos foram obtidos pela aplicação de técnicas paleomagnéticas em tipos litológicos distintos: rochas ígneas básicas, datadas do Triásico superior e rochas sedimentares calcárias, do Jurássico inferior e médio, e gresosas do Carbónico superior e do Triásico superior. Espacialmente as unidades amostradas colocam-se no Maciço Hespérico, na Bacia Lusitaniana e na Bacia do Algarve. Foram estudados espécimes pertencentes às seguintes unidades: 1 - Estratos superiores da Formação de Monsarros, do Carbónico superior em Santa Cristina; 2 - Perfis que englobam os termos A1, A2 e C1 do Grupo Grés de Silves a Norte do Tejo e o termo AB1, no Algarve; 3 - Fil›es básicos da Beira Alta na regi‹o de Trancoso-Pinhel-Vila Franca das Naves; 4 - Calcários margosos dos limites Pliensbaquiano-Toarciano (Calcários de Lemede) e Aaleniano-Bajociano (Calcários e Margas de Cabo Mondego). A estabilidade da magnetização remanescente natural (MRN) foi estudada por recurso aos processos de desmagnetização térmica e por aplicação de campos magnéticos alternos (c. a.), em acordo com as propriedades magnéticas das litologias estudadas: (1) naquelas em que a hematite se mostrou ser o mineral magnético predominante (ou mesmo exclusivo) - como nos grés do Carbónico superior e do Triásico superior - os espécimes foram submetidos a incrementos sucessivos da temperatura máxima; (2) em outras, cujos minerais responsáveis pela magnetização remanescente pertencem ao grupo das titanomagnetites, procedeu-se essencialmente à desmagnetização por c.a. (por exemplo, as rochas básicas). A medição dos valores da MRN, bem como da magnetização remanescente (MR), após cada passo de desmagnetização, foi efectuada em magnetómetros do tipo "fluxgate" e em magnetómetros criogénicos. A escolha foi feita função dos valores de J0 dos espécimes estudados. Procedeu-se igualmente ao estudo das propriedades magnéticas das rochas recorrendo a técnicas tais como a medição da susceptibilidade magnética inicial, a magnetização remanescente isotérmica (MRI) e a combinação de técnicas; magnetização remanescente isotérmica - desmagnetização térmica; aquecimento (desmagnetização térmica) - aplicação de campos unidireccionais a temperatura constante. A análise dos resultados obtidos permitiu, por um lado, conhecer as características do campo paleomagnético para os intervalos de tempo estudados, por outro, levantar hipóteses quanto ao posicionamento temporal de algumas das unidades estudadas, em especial dos Grés de Silves, no quadro geológico em que est‹o inseridas. Os valores obtidos foram igualmente comparados com outros existentes na bibliografia, em especial com as curvas de Paleodeclinação e Paleolatitude para a Ibéria.
Descrição: Tese de doutoramento em Geologia (Estratigrafia e Paleontologia) apresentada à Fac. de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/1778
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:FCTUC Ciências da Terra - Teses de Doutoramento

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