Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/17566
Title: Estudo do comportamento electromiográfico dos músculos triceps brachii e pectoralis major em dois protocolos de extensões de braços
Authors: Gonçalves, Ricardo Filipe do Carmo 
Orientador: Tavares, Paula
Keywords: Músculos; Electromiografia
Issue Date: 2004
Abstract: No âmbito dos ginásios, o Triceps Brachii e o Pectoralis Major são dois dos músculos que as pessoas preferencialmente escolhem para exercitar. Estes dois músculos são determinantes na extensão dos braços, que é, de igual forma, uma acção fundamental na realização das tarefas indispensáveis do quotidiano, bem como na prática de variadíssimos desportos. Para além disso, devido à fugacidade da sociedade contemporânea, as pessoas dedicam menos tempo às relações pessoais e, como tal, concedem um crédito extraordinário à aparência física e ao aspecto estético. Acoplado a isto, somos cada vez mais invadidos por imagens de corpos perfeitos, por parte da comunicação social. Este trabalho tem como objectivo comparar dois protocolos distintos do teste de extensões de braços, quanto ao desempenho dos músculos Triceps Brachii e Pectoralis Major e quanto aos valores da frequência cardíaca, aos níveis de lactatos sanguíneos e à percepção subjectiva de esforço. Para este estudo foram recrutados sete indivíduos do sexo masculino, com idades compreendidas entre 23 e 31 anos, praticantes de musculação há pelo menos de três anos. Para tal, estabelecemos um desenho experimental, onde os voluntários efectuaram dois protocolos do teste de extensões de braços, com alteração da distância entre as mãos e com uma velocidade determinada pela cadência sonora do FitnessGram®. Assim, o protocolo 1 foi efectuado com as mãos à largura dos ombros (seguindo o protocolo do FitnessGram®), ao passo que o protocolo 2 foi realizado com as mãos à largura dos cotovelos. Em ambos os protocolos os músculos Triceps Brachii e Pectoralis Major foram monitorizados com um sistema de electromiografia (EMG) de superfície (ME3000 da MegaWin®) e analisados a frequência cardíaca, os lactatos sanguíneos e a percepção subjectiva de esforço. A análise estatística dos dados foi realizada com o teste T (Paired Samples Test), com um intervalo de confiança de 95%. Na frequência cardíaca, nos níveis de lactatos sanguíneos e na percepção subjectiva de esforço não se verificaram quaisquer diferenças estatisticamente significativas entre a execução do protocolo 1 e a execução do protocolo 2, do teste de extensões de braços. Do início para o fim do teste houve uma diminuição significativa no Mean Power Frequence (MPF) e um aumento significativo no Averaged EMG (AEMG), nos músculos Triceps Brachii e Pectoralis Major, em ambos os protocolos. Este facto sugere um possível estado de fadiga muscular. Por conseguinte, podemos sugerir que os dois protocolos são eficazes para o desenvolvimento dos dois grupos musculares, embora as extensões de braços com as mãos à largura dos cotovelos sejam menos exigentes. Logo, é onde é possível efectuar mais repetições. Assim sendo, é necessário um maior número destas extensões de braços para alcançar a mesma eficácia das efectuadas com as mãos à largura dos ombros.
Description: Dissertação de licenciatura apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
URI: https://hdl.handle.net/10316/17566
Rights: openAccess
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