Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/17555
Title: Habilidades psicológicas e traço de ansiedade competitiva em atletas de futsal
Authors: Ribeiro, Sílvia Cristina Morais 
Orientador: Gaspar, Pedro
Keywords: Psicologia do desporto; Ansiedade competitiva; Futsal; Habilidades psicológicas
Issue Date: 2004
Abstract: Este estudo teve como objectivo avaliar as habilidades psicológicas e o traço de ansiedade competitiva em atletas femininas de Futsal, em dois momentos distintos, e de verificar a existência de diferenças entre os resultados das duas avaliações. Procurou também discriminar a influência da idade, dos anos de experiência, da percepção de rendimento em treino e em competição, da posição em campo, dos golos marcados, das equipas e golos marcados e sofridos por estas, sobre as diferentes dimensões das habilidades psicológicas e sobre o traço de ansiedade competitiva e respectivas sub-escalas de ansiedade somática, preocupação e perturbação da concentração. A amostra foi constituída por 101 atletas de nacionalidade portuguesa, do género feminino, com idades compreendidas entre os 15 e os 39 anos, com uma média de idades de 21.61 ± 4.79 anos, que representavam os 12 clubes de Futsal feminino do Campeonato Distrital de seniores da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Leiria. Para a avaliação das habilidades psicológicas e do traço de ansiedade competitiva foram utilizados, respectivamente, os instrumentos de medida “Athletic Coping Skills Inventory – 28” (ASCI-28) e “Sport Anxiety Scale” (SAS). Para a análise e tratamento estatísticos dos dados foi utilizado o programa “Statistical Package for Social Sciences” – SPSS para o Windows, versão 12.0. Pelos resultados obtidos do estudo podemos constatar que a treinabilidade, concentração e confiança e motivação para a realização, são as habilidades que apresentam valores superiores em ambos os momentos de avaliação. Ao invés das dimensões confronto com a adversidade, rendimento máximo sobre pressão e formulação de objectivos e preparação mental, onde os valores obtidos são os mais baixos em ambas as avaliações. No que respeita ao traço de ansiedade competitiva, os resultados demonstram que as atletas têm uma certa disposição para se apresentarem ansiosas em competição, sendo esta predominantemente somática. Os resultados do estudo evidenciaram a existência de correlação negativa e significativa entre o traço de ansiedade competitiva e quase todas as dimensões das habilidades psicológicas. Também observámos correlações positivas entre algumas habilidades psicológicas e as variáveis idade, anos de experiência, percepção do rendimento no treino e na competição e golos marcados pelas equipas. Por outro lado, verificámos correlações negativas e significativas entre a dimensão treinabilidade das habilidades psicológicas e os golos sofridos pelas equipas. No que respeita ao traço de ansiedade competitiva, constatámos correlações negativas e significativas entre este e as variáveis idade e anos de experiência, não sendo visíveis correlações significativas com a percepção de rendimento. Os resultados também indicaram a inexistência de diferenças estatisticamente significativas entre os dois momentos de avaliação, relativos às variáveis psicológicas, com excepção da dimensão treinabilidade das habilidades psicológicas. Verificámos ainda que as atletas com idades entre os 20 e os 24 anos tendem a apresentar maiores capacidades de concentração e confiança e motivação para a realização, comparativamente às atletas mais novas. E que as atletas mais velhas apresentam índices superiores de ausência de preocupações do que o grupo dos 20 aos 24 anos. No que respeita ao traço de ansiedade competitiva, as atletas mais novas apresentam níveis de ansiedade superiores às jogadoras com mais de 25 anos. Podemos constatar ainda que quanto maior for a experiência das atletas, maiores são as suas capacidades de confronto com a adversidade, concentração, confiança e motivação para a realização e rendimento máximo sobre pressão e menores são os níveis traço de ansiedade competitiva. No que concerne à posição em campo, as atletas universais distinguem-se nas dimensões concentração e rendimento máximo sobre pressão, obtendo valores superiores a outras posições, não se verificando diferenças ao nível do traço de ansiedade competitiva em função das posições no campo. Os resultados indicaram que as melhores marcadoras apresentam níveis superiores de concentração e rendimento máximo sobre pressão e que as piores marcadoras possuem um traço de ansiedade competitiva superior.
Description: Dissertação de licenciatura apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
URI: https://hdl.handle.net/10316/17555
Rights: openAccess
Appears in Collections:FCDEF - Vários

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