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Título: Maturação e desempenho maximal numa prova de curta duração em cicloergómetro: Estudo em hoquistas masculinos sub-17
Autor: Marques, Marco Alexandre Fernandes 
Orientador: Silva, Manuel João Coelho e
Vaz, Vasco
Palavras-chave: Hóquei em patins; Jovens hoquistas; Antropometria; Maturação; Teste Wingate; Composição corporal
Data: 2010
Resumo: Objectivo: Determinar o efeito da variação associada à maturação numa prova maximal de curta duração em cicloergómetro em hoquistas de 14-16 anos de idade. Metodologia: Foram observados 122 jovens hoquistas do sexo masculino, todos pertencentes ao escalão etário de 14-16 anos a competir nos campeonatos distritais e nacionais no escalão de Juvenis. Consideraram-se variáveis morfológicas (Estatura, massa corporal, massa muscular absoluta, massa esquelética absoluta, massa gorda absoluta, massa muscular relativa, massa esquelética relativa, massa gorda relativa e índice de androginia), indicadores de maturação (maturação sexual). A determinação do desempenho numa prova maximal de curta duração realizada em laboratório através do teste Wingate. A análise de dados considerou a estatística descritiva. Foi testado efeito da maturação sexual através da ANOVA e ANCOVA. Recorreu-se à correlação de Pearson para estudar a associação entre os outputs de aptidão anaeróbia e os indicadores de morfologia externa. O nível de significância foi mantido em 5%. Resultados: A distribuição da amostra por estádios de pilosidade púbica enquadra 96% dos hoquistas nos estádios PH4 (n=58) e PH5 (n=59). A análise da variância para testar o efeito da maturação sobre as medidas morfológicas verificou-se um efeito significativo sobre as seguintes variáveis dependentes: estatura (F(2,118)=6,579 p<0.00 ²=0.10), massa corporal (F(2,118)=7.840, p<0.00, ²=0.12), índice de androginia (F(2,118)=9,468 p<0.00, ²=0.13), massa muscular em valores absolutos (F(2,118)=5,369 p<0.00, ²=0.08), percentagem de massa muscular (F(2,118)=10.429, p<0.00, ²=0.15) e massa esquelética expressa em kg (F(2,118)=3.148, p<0.05, ²=0.05. Na prova laboratorial de potência anaeróbia foram encontrados resultados igualmente significativos: APP (F(2,118)=26.340, p<0.01, ²=0.31, expressando os resultados em watts; F(2,118)=13.243, p<0.01, ²=0.18, quando os resultados são expressos por unidade de massa corporal), AMP (watts: F(2,118)=26.352, p<0.01, ²=0.31; watts.kg-1: F(2,118)=13.680, p<0.00, ²=0.19) e índice de fadiga (F(2,118)= 6.819, p<0.05, ²=0.10). Conclusões: O desempenho anaeróbio parece ser influenciado pelo estado de maturação. A massa corporal e o índice de androginia são as variáveis que mais contribuem para explicar o desempenho anaeróbio.
Descrição: Dissertação de mestrado em Treino Desportivo para Crianças e Jovens (Ciências do Desporto), apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/15460
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FCDEF - Teses de Mestrado

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