Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/14816
Título: Alteração das fibras musculares esqueléticas com o exercício aeróbico
Autor: Simões, Lúcia Pedro 
Orientador: Tavares, Paula Cristina Vaz Bernardo
Cabrita, António Manuel Silvério
Palavras-chave: Fibras musculares; Exercício físico
Data: 2009
Citação: Simões, Lúcia Pedro - Alteração das fibras musculares esqueléticas com o exercício aeróbico. Coimbra : [ed. do autor], 2009
Resumo: Neste trabalho procurámos averiguar as alterações que ocorrem nas fibras musculares esqueléticas, com o exercício aeróbio, através da verificação do tipo de fibras I e II. E também verificar a expressão da enzima óxido nítrico sintetase (NOS), nas suas diferentes isoformas, as constitutivas (nNOS e eNOS) e a indutiva (iNOS). Procurámos establecer uma relação entre estas duas ocorrências para tentar perceber melhor os mecanismos de funcionamento do músculo esquelético com o exercício aeróbio e assim tentar arranjar novos tratamentos para casos em que haja necessidade de imobilização. Para verificar o tipo de fibras e a expressão das enzimas NOS, utilizámos dois grupos de ratos Wistar num protocolo de treino de oito semanas. O primeiro grupo, o grupo controlo, fez apenas uma caminhada de cinco minutos por semana durante oito semanas, para se ambientar ao tapete rolante e assim podermos excluir possíveis alterações moleculares induzidas pelo stress do tapete rolante a nível psico-motor. O segundo grupo, o grupo exercitado, foi sujeito a um protocolo de treino de cinco dias por semana durante oito semanas, em que o tempo de corrida e a velocidade foram aumentando progressivamente até atingir, na quarta semana, cerca de uma hora por dia a uma velocidade máxima de 54cm/s e inclinação do tapete de 15º. Verificámos que o protocolo de treino foi efectivo uma vez que observámos alterações morfológicas das fibras musculares, verificámos um aumento na percentagem relativa das fibras do tipo I no músculo soleus. Relativamente à expressão das isoformas da enzima NOS também houve um aumento da sua expressão no músculo soleus dos ratos exercitados. No músculo gastrocnemius em que não houve alteração do tipo de fibras musculares, também o aumento da expressão das isoformas da enzima NOS não foi significativo. Podemos assim concluir que o aumento das fibras musculares esqueléticas do tipo I se verifica em paralelo com o aumento da NOS, e que a NOS é um sinalizador importante no mecanismo da adaptação das fibras musculares com o exercício aeróbio.
Descrição: Dissertação de mestrado em Patologia Experimental, apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/14816
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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