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Título: O Abandono da Prática Desportiva na Modalidade de Futebol: Um Estudo no Escalão de Infantis
Autor: Neves, Saúl João Moreira Marques das 
Orientador: Silva, Manuel João Coelho e
Figueiredo, António
Palavras-chave: Abandono desportivo; Prática desportiva; Futebol
Data: 2006
Resumo: O presente estudo tem como objectivo a definição do perfil maturacional, somático, técnico e de desempenho físico dos atletas que abandonaram a prática do futebol, assim como a verificação dos motivos invocados para o abandono da prática do futebol dos mesmos. A amostra é constituída por 87 jovens futebolistas do sexo masculino, sendo que 24 abandonaram a prática desportiva e 63 se mantiveram no grupo de treino. A amostra relativa à análise dos motivos invocados para o abandono da prática de futebol é de 12 sujeitos. As medidas somáticas analisadas incluíram a altura, o peso, os perímetros, os diâmetros e pregas de adiposidade subcutânea. As provas físicas consistiram na realização de uma prova de agilidade – 10x5m, do salto vertical máximo a partir de uma posição estática (SE), do salto vertical máximo com contramovimento (SCM), dos 7 sprints e do yo-yo. As habilidades específicas da modalidade de futebol foram avaliadas através de toques com o pé; do M-test; do passe à parede e do remate. Para obtermos os dados relativos ao estado de maturação, os atletas em questão realizaram um raio-X ao pulso, de forma a determinarmos a idade óssea. O questionário aplicado foi o questionário de abandono da prática desportiva, elaborado por Gill et al. (1981) e Gould et al. (1982) e adaptado por Cruz et al. (1988; 1995). Os procedimentos estatísticos incluíram a média aritmética, desvio-padrão e t-teste de medidas independentes. Não existem diferenças estatisticamente significativas entre as características maturacionais dos atletas que não abandonaram e as dos ex-atletas, apesar da ligeira superioridade constatada no grupo de treino. A análise das características antropométricas mostra que apenas existem diferenças significativas no somatótipo, mais especificamente no ectomorfismo, entre os atletas do grupo de treino e os ex-atletas. Existem diferenças estatisticamente significativas nas provas físicas entre os atletas que não abandonaram e as dos ex-atletas, a favor do grupo de treino, com excepção para o SE e o SCM. Da mesma forma, e exceptuando o remate, existem diferenças significativas entre os dois grupos nas restantes habilidades específicas da modalidade, onde os resultados dos atletas que não abandonaram foram novamente superiores. De realçar as médias dos 5 motivos mais invocados. Neste sentido, o item mais apontado foi o 20 (“Tive que dar prioridade aos estudos”) com uma média de 3.25; em seguida foi o item 1 “Não tinha tempo disponível”) com média igual a 2.75; em terceiro lugar ficou o item 10 (“Interessei-me por outra modalidade desportiva”) com uma média de 2.50; em quarto lugar temos o item 9 (“Não me davam oportunidades para jogar”) com média igual a 2.50; e finalmente, o item 25 (“Não era convocado para os jogos ou provas”) com uma média de 2.33
Descrição: Disponível em suporte de papel na Biblioteca FCDEF/UC
URI: https://hdl.handle.net/10316/13184
Direitos: embargoedAccess
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