Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/116089
Título: Fígado Gordo Agudo da Gravidez
Outros títulos: Acute Fatty Liver of Pregnancy
Autor: Coutinho, Inês Figueiredo
Orientador: Moura, José Paulo Achando Silva
Silva, Maria Isabel dos Santos da
Palavras-chave: Fatty Liver; Pregnancy; Liver Failure; Fígado Gordo; Gravidez; Insuficiência Hepática
Data: 14-Jun-2024
Título da revista, periódico, livro ou evento: Fígado Gordo Agudo da Gravidez
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: O fígado gordo agudo da gravidez é uma patologia obstétrica rara, porém potencialmente fatal para a mãe e para o feto. Carateriza-se por uma infiltração microvesicular de gordura nos hepatócitos, que pode cursar com algumas complicações, tais como, distúrbios da coagulação, desequilíbrios eletrolíticos e disfunção multiorgânica, inclusive lesão renal aguda e insuficiência hepática. Este distúrbio acontece mais frequentemente no 3º trimestre, no entanto pode ocorrer no 2º trimestre ou no pós-parto. Embora a sua fisiopatologia ainda não seja inteiramente conhecida, vários estudos apontam para anomalias na β-oxidação de ácidos gordos de cadeia longa, no feto. Inicialmente, esta patologia pode apresentar-se com mal-estar, anorexia e fadiga. Mais tarde, pode evoluir para náuseas, vómitos e dor nos quadrantes superiores do abdómen. A nível laboratorial, carateriza-se por elevação das transaminases, leucocitose, coagulopatia grave e hipoglicemia. Todas estas alterações estão incluídas nos Critérios de Swansea, sendo esta a principal ferramenta para o diagnóstico. Devido à fraca especificidade dos sintomas, esta é uma patologia difícil de diagnosticar, podendo ser confundida com outros diagnósticos específicos da gravidez: pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e colestase intra-hepática da gravidez. O tratamento passa pelo parto imediato, sem ter em consideração a idade gestacional. A maioria das pacientes irá ter uma recuperação favorável, no entanto, em algumas situações pode haver a necessidade de transplante hepático.
Acute fatty liver of pregnancy is a rare obstetric pathology, but potentially fatal for the mother and fetus. It is characterized by a microvesicular infiltration of fat in hepatocytes, which can lead to some complications, such as coagulation disorders, electrolyte imbalances and multiorgan dysfunction, including acute kidney injury and liver failure. This disturbance happens more frequently in the 3rd trimester, however it can occur in the 2nd trimester or postpartum. Although its pathophysiology is not yet entirely known, several studies point to abnormalities in the β-oxidation of long-chain fatty acids in the fetus. Initially, this pathology may present with malaise, anorexia and fatigue. Later, it can progress to nausea, vomiting and pain in the upper quadrants of the abdomen. At laboratory level, it is characterized by elevated transaminases, leukocytosis, severe coagulopathy and hypoglycemia. All these changes are included in the Swansea Criteria, which is the main tool for diagnosis. Due to the poor specificity of the symptoms, this is a difficult pathology to diagnose and can be confused with other pregnancy-specific diagnoses: pre-eclampsia, HELLP syndrome and intrahepatic cholestasis of pregnancy. Treatment involves immediate delivery, without taking gestational age into account. Most patients will have a favorable recovery, however in some situations there may be a need for a liver transplant.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/116089
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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