Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/116059
Título: DETERMINING OPTIMAL URETERIC STENT REMOVAL TIMING AFTER RENAL TRANSPLANT
Outros títulos: TEMPO IDEAL DE REMOÇÃO DO CATETER DUPLO J APÓS TRANSPLANTE RENAL
Autor: Loureiro, André Carvalho
Orientador: Figueiredo, Arnaldo José Castro
Quaresma, Vasco Pedro Duarte
Palavras-chave: Kidney Transplantation; Ureteral Catheter; Urinary Tract Infections; Postoperative Complications; Transplante Renal; Cateter Duplo J; Infeções Trato Urinário; Complicações Pós-operatórias
Data: 17-Jun-2024
Título da revista, periódico, livro ou evento: DETERMINING OPTIMAL URETERIC STENT REMOVAL TIMING AFTER RENAL TRANSPLANT
Local de edição ou do evento: Urology and Kidney Transplantation Department, Coimbra Hospital and University Centre, Portugal
Resumo: Abstract Introduction: Renal transplant ureteric anastomosis can be performed with or without ureteric stent, although most experts advise its use to reduce major urological complications, especially urinary leak. The optimal timing for stent removal has yet to be defined. Some studies suggest that the early removal of the stent may protect the patient from complications such as infection and stenosis, minimizing the number and severity of readmissions, while others do not find a clinical correlation between these variables. This study aimed to evaluate and determine the optimal timing for ureteric stent removal.Materials and Methods: We designed a case control study using our prospectively maintained renal transplant database. We selected patients with post-transplant urinary tract infections and compared them with controls that underwent kidney transplant at the same period - June of 2019 and April of 2023. Pediatric patients, primary dysfunctions and cases without systematized information were excluded from the analysis. Demographic, clinical and laboratorial data were analysed and time to ureteric stent removal was compared with independent samples T-Test. The final analyses were composed of 338 patients. Results: Ureteric stent removal times were 57.39 ± 28.09 days (mean ± standard deviation) with a minimum and maximum of 9 and 343 days (range 334 days), respectively, making it impossible to dichotomize the sample into any early and late removal groups, neither by clinical nor statistical parameters. Interquartile range was 21 days (between Q1 – 43,75 days and Q3 – 65.00 days). Most of the patients wouldn’t be able to be classified as early removers by clinical parameters. No statistically significant difference was found between the number of days with the Double J stent and any of the studied complications, neither together as a whole (“Complications Any”, “UTI Any”), or individually as separated variables (both clinical and/or biometric). Biometrical and clinical descriptive characterizations were elaborated and did not show statistically different parameters between the groups of presence and absence of complications.Discussion/Conclusion: In virtue of this series homogeneity, it was not possible to stablish an optimal timing to remove de Double J stent. No identifiable differences between the complications and any of the clinical or biometric parameters were detected. We aim to conduct a RCT with early (<15days) vs late removal of ureteric stent to address our study question.
Introdução: No procedimento cirúrgico de transplante renal pode ser realizada a colocação de um cateter duplo J no excerto que ajuda a proteger e preservar a anastomose. O momento ideal para a sua remoção ainda não foi estabelecido. Alguns estudos sugerem que a remoção precoce do cateter pode proteger o paciente de complicações como infeção e estenose, minimizando o número e a gravidade de potenciais reinternamentos, enquanto outros não encontram uma correlação clínica entre essas variáveis. Este estudo teve como objetivo avaliar e determinar o momento ideal para a remoção do cateter uretérico.Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo caso controlo utilizando a base de dados de transplante renal. Foram selecionados pacientes que tiveram complicações no pós-transplante e comparados com controlos que realizaram o procedimento no mesmo período entre junho de 2019 e abril de 2023. Variáveis demográficas, clínicas e laboratoriais foram analisadas e os tempos de remoção do cateter foram comparados utilizando Testes T independentes. Foram excluídos todos os casos pediátricos, disfunções primárias e casos em que os registos clínicos não se encontravam devidamente sistematizados. A análise final foi composta por 338 pacientes.Resultados: Os tempos de remoção do cateter foram de 57,39 ± 28,09 dias (média ± desvio padrão, e mínimo e máximo de 9 e 343 dias (intervalo de 334 dias), respetivamente, tornando impossível a dicotomização da amostra em grupos de remoção precoce e tardia, nem por parâmetros clínicos ou estatísticos. A amplitude interquartil foi de 21 dias (entre Q1 - 43,75 dias e Q3 - 65,00 dias). A maioria dos pacientes não poderia ser classificada como remoção precoce por parâmetros clínicos. Não foi encontrada qualquer diferença estatisticamente significativa entre o número de dias com o duplo J e qualquer uma das complicações estudadas, nem em conjunto como um todo ("Quaisquer Complicações", "ITU Qualquer"), ou individualmente como variáveis separadas (clínicas e/ou biométricas). Foram elaboradas caracterizações descritivas biométricas e clínicas que não demostraram parâmetros estatisticamente diferentes entre os grupos de presença e ausência de complicações.Discussão/Conclusão: Em virtude da homogeneidade desta série, não foi possível estabelecer um momento ideal para remover o stent duplo J. Não foram detetadas diferenças identificáveis entre as complicações e quaisquer dos parâmetros clínicos ou biométricos. Tencionamos realizar um RCT com um grupo de remoção precoce (<15dias) e um grupo de remoção tardia projetado para potencializar possíveis descobertas objetivas.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/116059
Direitos: embargoedAccess
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